Marcello Veríssimo
Com a chegada dos turistas para as férias de verão, e as aglomerações somada ao fim dos protocolos sanitários vigentes durante a pandemia da Covid-19, chegou também o alerta para o crescimento de casos da doença e novas internações causadas pela proliferação do coronavírus na região.
Desde abril de 2020, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) monitora as praias do litoral com o objetivo de acompanhar o comportamento do vírus e avaliar a possibilidade da sua presença na água do mar. De acordo com a companhia, o trabalho acompanhou a tendência de circulação do vírus nas populações pela correlação com o número de casos da doença.
Os técnicos avaliaram a presença de SARS-CoV-2 em esgotos e águas superficiais do Estado de São Paulo, como ferramenta suplementar à vigilância epidemiológica da COVID-19 no Estado.
Apesar do suposto crescimento de casos e internações por Covid-19 nas cidades do Litoral Norte Paulista, segundo a Cetesb, que monitora semanalmente as praias do litoral paulista até agora não foi detectada a existência da SARS-CoV-2, agente transmissor do coronavírus na água do mar.
A Cetesb informou que a principal rota de transmissão do SARS-CoV-2 é a inalação do vírus pela transmissão pessoa a pessoa e aerossóis/gotículas, além da contaminação das mãos. De acordo com a companhia, até o momento não foi demonstrada a implicação do esgoto ou água na transmissão da doença.
