Marcello Veríssimo

Diante da onda de medo que se abateu nas escolas em todo o estado, a Polícia Civil paulista alerta os pais e responsáveis por crianças e adolescentes que não existe nenhum fato real nas mensagens que circulam nas redes sociais e em grupos do Whatsapp. De acordo com a polícia, todo este conteúdo é fake news com o único objetivo de interromper as aulas e causar tumultos nas famílias dos alunos.

Os boatos se intensificaram depois do ataque a uma escola na capital paulista que terminou com a morte de uma professora a facadas no dia 27 de março. O assassino é um aluno de 13 anos que foi apreendido.

De lá para cá, em diferentes cidades são registradas ocorrências com suspeitas de ataques que têm sido monitorados pelas forças de segurança. No Litoral Norte, um homem foi preso em São Sebastião depois que tentou entrar em uma escola no bairro de Maresias, na costa sul do município.

Em Caraguatatuba, um caso semelhante foi registrado no bairro Tabatinga, na região norte. Fontes policiais da reportagem do JDL disseram que também existe a suspeita de que um aluno de uma escola particular em Caraguatatuba levou uma faca para tentar matar a professora. A reportagem tentou confirmar a história, mas a unidade disse se tratar de especulações e prefere não comentar o assunto para não causar ainda mais pânico.

Em Ilhabela, escolas particulares da cidade chegaram a contratar segurança particular para reforçar a segurança. A Polícia Militar também intensificou a ronda escolar na porta das unidades de ensino.

De acordo com a polícia, adolescentes e adultos identificados compartilhando fake news sobre ataques em escolas serão apreendidos e presos.

A orientação aos pais e responsáveis é verificar e acompanhar o conteúdo das postagens dos seus filhos na internet para evitar problemas com a Justiça.