São Sebastião recebe prêmio que reconhece trabalho feito na prevenção do HIV em todo o estado

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Marcello Veríssimo

O trabalho de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis realizado em São Sebastião recebe na próxima quarta-feira (25) um merecido reconhecimento.

A Secretaria de Saúde e a Fundação de Saúde Pública (FSPSS) receberão o Prêmio Luiza Matida 2023, que está em sua 5ª edição e reconhece o empenho dos municípios paulistas para atingir os indicadores referentes à incidência de transmissão vertical do HIV e/ou sífilis.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Sebastião, o prêmio será entregue durante a 8ª Semana Paulista de Mobilização contra a Sífilis e Sífilis Congênita: ‘Reduzir a desigualdade social contribui para eliminar a sífilis congênita’, que acontece das 8h às 16h, no Espaço Hakka, na Liberdade, em São Paulo.

A farmacêutica e coordenadora do Cemin (Centro Municipal de Infectologia) de São Sebastião, Elaine Neves, disse que o prêmio é uma iniciativa importante do governo do Estado de São Paulo para o cuidado contínuo das gestantes com HIV. “São Sebastião não tem casos de transmissão vertical de HIV, isto é, da mãe com HIV para o bebê durante a gestação e pós-gestação, por meio do aleitamento materno, desde 2017”, comemora.

Elaine explica que, nesses casos, não é permitido o aleitamento materno sendo necessária a introdução de medicamentos antirretrovirais ao bebê. De acordo com a coordenadora do Cemin, a equipe de Saúde precisa estar disponível durante todo o processo para o cuidado com a paciente e o bebê.

A coordenadora também destaca as ações realizadas pela Secretaria de Saúde que permitem destaque nessa área. Nos meses de julho e dezembro, segundo ela, são realizadas ações de testagem para HIV e Hepatites Virais extramuros, normalmente em outras unidades de saúde ou locais públicos.

Esse tipo de testagem também está disponível durante todo o ano no Centro Municipal de Infectologia. As mulheres gestantes que vivem com HIV também contam com médicos infectologista e ginecologista durante todo o período de gestação.

De acordo com a prefeitura, elas podem solicitar consulta a qualquer momento e, na maioria dos casos, sem necessidade de se deslocar para a maternidade. A prefeitura informou que as pacientes também contam com acompanhamento da equipe multidisciplinar do Cemin, incluindo enfermeira, psicóloga e assistente social, assim como todos os pacientes portadores de HIV e Hepatites Virais cadastrados no serviço.

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