Marcello Veríssimo
A Prefeitura de São Sebastião recebeu nesta semana os familiares dos 18 pacientes portadores de diabetes, que receberam o sensor de glicose FreeStyle Libre para apresentar o aparelho que é um dos mais modernos do mundo usado no controle da glicemia.
O encontro aconteceu na sede da Secretaria de Saúde com a participação de representantes da empresa fabricante do aparelho. O objetivo do encontro foi sanar dúvidas que ainda existam sobre o uso e compartilharem suas experiências com o aparelho.
Para Helen Trindade, quem tem um filho portador do diabetes tipo 1, conseguir o aparelho foi uma grande conquista. “Com o aparelho, não precisamos mais furar o dedo dele todos os dias. Graças ao prefeito Felipe Augusto e ao vice-prefeito e secretário de Saúde, Reinaldinho Moreira, o FreeStyle Libre vem sendo um grande parceiro”, agradeceu a mãe.
O FreeStyle Libre é usado por aproximadamente 5 milhões de pessoas em mais de 60 países, incluindo o Brasil. A tecnologia revolucionou completamente o tratamento do diabetes, pois, anteriormente, as pessoas tinham que checar seus níveis de glicemia várias vezes ao dia por meio de picadas dolorosas nos dedos.
Agora, basta apenas ler um número no leitor do aparelho ou pelo aplicativo de smartphone. O aparelho foi entregue pela SESAU, com o objetivo de facilitar a vida das pessoas com diabetes continua.
Pais e responsáveis interessados em adquirir o aparelho devem procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) de referência para mais informações.
O objetivo do programa é controlar a glicemia dos portadores de diabetes com foco em crianças e adolescentes diabéticos menores de 17 anos de idade ou gestantes de alto risco.
Para inclusão no programa, o paciente deve ter a partir de 4 anos até 16 anos, 11 meses e 29 dias ou ser gestante de alto risco, por meio da apresentação de relatório médico.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, os critérios de manutenção incluem a apresentação a cada três meses de monitoração contínua de tempo de glicemia no alvo com melhora crescente; redução mínima de 20% de hemoglobina glicada (Hb1ac); e realização de aferições de acordo com cronograma fornecido a cada paciente.