Por Danilo Costa

Um caso grave de violência contra a mulher no Litoral Norte foi registrado nesta terça-feira (23). Um homem de 35 anos foi preso em Caraguatatuba, suspeito de tentar matar a companheira após uma sequência de agressões.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a prisão ocorreu no bairro Pegorelli, após a Polícia Militar ser acionada pela vítima, também de 35 anos, que relatou ter sido atacada pelo companheiro e temia pela própria vida.
Suspeito localizado em bar
Ainda segundo o registro policial, ela informou que o homem estaria em um bar da Avenida Avelino Alves dos Santos e que, pouco antes, havia tentado matá-la.
Os policiais localizaram o suspeito e realizaram a abordagem, mas não encontraram arma de fogo com ele naquele momento.
Na delegacia, a mulher apresentou um relato detalhado do que teria ocorrido horas antes, em um rancho localizado na Estrada do Rio Claro.
Comportamento agressivo após uso de drogas
Conforme o depoimento, o casal teria feito uso de drogas, e, após isso, o homem passou a agir de forma agressiva, demonstrando confusão mental e afirmando estar tendo alucinações.
Em meio à discussão, ele teria tentado efetuar um disparo contra a companheira, que não aconteceu por falha da arma.
A vítima também relatou ter sido espancada, sofrendo golpes na cabeça, dores intensas e ferimentos em várias partes do corpo, além da perda de dois dentes.
Ela apresentou aos policiais uma imagem no celular que, segundo ela, mostraria a arma utilizada na tentativa de homicídio, embora o objeto não tenha sido localizado pelos policiais.
O suspeito negou todas as acusações durante o interrogatório, alegando que a companheira estaria inventando a história.
Apesar disso, o delegado responsável considerou que os indícios reunidos, incluindo depoimentos e avaliação inicial das lesões, eram suficientes para caracterizar o flagrante, determinando a prisão.
O suspeito foi autuado por tentativa de feminicídio, violência doméstica, ameaça e lesão corporal, com base na Lei Maria da Penha.
Um telefone celular foi apreendido e pode auxiliar no andamento das investigações, que continuam sob responsabilidade da Polícia Civil de Caraguatatuba.
Foto: Reprodução / Claudineia Silva









