Polo de desenvolvimento, Hospital Regional do Litoral Norte se torna referência em emergências de alta complexidade

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Marcello Veríssimo

O Hospital Regional do Litoral Norte é uma das molas propulsoras que devem contribuir para o desenvolvimento urbano de Caraguatatuba e da região nos próximos anos. Inaugurado no dia 30 de Março de 2020, ao lado do Serramar Shopping, o HRLN funciona na rua Prudência Sanches Froile Mansano, 1.200, no bairro Pontal Santa Marina, uma região considerada pelos especialistas em mobilidade urbana como epicentro no desenvolvimento do setor de serviços e explosão imobiliária na cidade, que deve acontecer nos próximos anos.

Desde sua inauguração oficial, o HR vem se tornando referência em saúde pública e no atendimento aos moradores da região, funcionando com sua capacidade plena, oferecendo serviços de alta
complexidade, além de profissionais qualificados e equipamentos de ponta. São 227 leitos, entre unidades de terapia intensiva e enfermarias, que possibilitam a realização de exames e tratamentos complexos aos moradores de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

O Hospital Regional também foi fundamental durante o ápice da pandemia de Covid-19 na região. Sua inauguração foi anunciada, durante o governo João Dória (PSDB), justamente sendo destinada aos pacientes com suspeita ou confirmação de contaminação pelo novo coronavírus. O vereador de Caraguatatuba, Cristian Bota (PP), quando testou positivo para a Covid, passou por atendimento no HRLN, e elogiou a competência da equipe médica. “O hospital era um anseio de Caraguatatuba e do Litoral Norte, só temos a agradecer ao prefeito Aguilar Júnior, que não mediu esforços para contribuir com mais essa conquista do município”.

Alta e Média complexidade – Primeira equipe de reportagem a abordar o atendimento de alta complexidade, referência nas áreas de oncologia, neurologia/neurocirurgia e cardiologia, entre outras especialidades médicas, como intercorrências em pacientes oncológicos o JDL esteve nesta sexta-feira (29) no HRLN para conhecer suas instalações e acompanhar parte do dia a dia da equipe médica responsável.

Inicialmente o atendimento abrangeu 200 consultas médicas para pacientes oncológicos, 500 sessões de radioterapia e 50 de quimioterapia mensais. A diretora técnica do Hospital Regional, Fernanda Dalprat, explica que a meta de ampliação no atendimento foi cumprida. “Nosso hospital é cirúrgico, de média e alta complexidade, nós temos diversas especialidades cirúrgicas que compreendem esse nível de atuação”. “A oncologia, desde a abertura do hospital, progressivamente foi aumentando o número de consultas. Hoje, na oncologia o hospital realiza 400 consultas mensais, de oncologia clínica e consultas com a quimioterapia, radioterapia, desenvolvemos uma abordagem multidisciplinar dentro da oncologia”, explica a diretora técnica do HRLN.

Essa abordagem multidisciplinar que a diretora se refere é fundamental para um bom tratamento e ainda inclui consultas com fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicóloga, além da enfermagem. “Alta complexidade são cirurgias mais avançadas, são aquelas que necessitam de equipes mais especializadas, assim como os tratamentos e equipamentos”, completa a diretora.

Fernanda Dalprat recebeu o JDL em sua sala e, como uma boa anfitriã, acompanhou a reportagem por alguns pontos do hospital. O HR conta com 7 andares, consultórios e laboratórios em seus 25 mil metros de área construída. A diretora técnica acompanhou a reportagem por alguns setores, incluindo os de quimioterapia, que oferecem atendimento “humanizado, individualizado e personalizado”, destacou Fernanda.

A infraestrutura de emergência em alta complexidade é de um verdadeiro hospital de ponta. Ampla, arejada, com corredores espaçosos, funcionários bem treinados e outras comodidades para uma unidade voltada ao atendimento realizado via SUS (Sistema Único de Saúde). “O atendimento é 100% SUS, do Governo do Estado, gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes, que é uma OS, nós hoje temos cerca de mil funcionários e estamos completando o processo de todo faseamento de abertura do hospital”, explica Fernanda Dalprat.

O HRLN segue à risca um protocolo de agendamento de consultas, por meio do Sistema Cross, um serviço que organiza a regulação de vagas disponíveis no sistema de saúde pública. De acordo com a diretora, por conta disso, os pacientes devem ser referenciados por outros serviços nas quatro cidades do litoral e algumas cidades do Vale do Paraíba. “Por exemplo, se o paciente está em algum outro hospital da região e precisa dos nossos serviços, o médico vai cadastrar neste sistema de vagas, aparece em nosso núcleo interno de regulação e aí a vaga é regulada para nós”.

As proporções de atendimento do HRLN também são grandiosas. Somente no mês de junho deste ano foram 3.845 atendimentos ambulatoriais, 17.765 exames laboratoriais, 1.661 exames de imagens, 238 cirurgias e 448 internações.

A alta complexidade ainda conta com traumato-ortopedia, cardiologia, linha de cuidado AVC, cirurgia geral (adulto e infantil) e clínica médica, além de laboratório de análises clínicas e outras dezenas de exames como tomografia 64 canais, colposcopia, broncoscopia, Holter, teste ergométrico, acelerador linear de fótons e elétrons, entre outros.

Os eletivos são: Anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, cirurgia vascular, dermatologia, endocrinologia, geriatria, ginecologia, hematologia, infectologia, mastologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia/traumatologia, pneumologia, proctologia, pneumologia infantil, urologia, quimioterapia e radioterapia.

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