Marcello Veríssimo
Um dos passeios clássicos de Ilhabela sempre rende novas emoções (e fotos “instagramaveis”) nesta época do ano. O mergulho no santuário da Ilha das Cabras, ao sul do arquipélago, é uma ótima dica tanto para os turistas habituais da ilha quanto para aqueles que chegam pela primeira vez.
A beleza natural de Ilhabela, uma das mais bonitas do Brasil e talvez do mundo, encanta aos olhos de quem vê, em cima ou debaixo d’água. E o santuário da Ilha das Cabras, que fica em frente a Praia das Pedras Miúdas, é uma prova disso.
Localizada bem perto da saída da balsa, basta seguir de carro por aproximadamente 2km, até a primeira praia após o Mirante do Piúva para se deparar com esse oásis de verão, uma ode ao descanso e ao lazer, uma oportunidade de desconectar da internet para se conectar a natureza.
A Praia das Pedras Miúdas fica bem em frente a Ilha das Cabras, um dos ilhotes que compõem o arquipélago de Ilhabela. São apenas 100 metros de distância que separam a faixa de areia de um mundo novo: o fundo do mar.
De acordo com a prefeitura, o local é um dos mais visitados da ilha e, certamente, um dos melhores lugares para os admiradores do mergulho e da natureza.
A praia tem uma faixa de areia com apenas 50 metros de areia branca que contrapõe as suas águas claras com tons esverdeados que reluzem diante da luz do sol. O local também dispõe de boa infraestrutura de serviços com restaurante, hotel e uma escola de mergulho, instalada há 32 anos ali.
É um pequeno pedaço do paraíso, por assim dizer, que é protegido por lei com o Santuário Ecológico Submarino da Ilha das Cabras, criado em 1992. No local são proibidas a pesca e a caça.
Isso garante a visibilidade de peixes como badejos, garoupas, robalos, pirajicas, bodiões, além de tartarugas, estrelas do mar, entre outras espécies. São mais de 200.
Os mergulhos para iniciantes acontecem com o auxílio de mergulhadores profissionais e com toda a segurança. Durante os cursos, acontece também uma espécie de batismo dos iniciantes neste mundo novo.
Três anos depois do primeiro mergulho, a reportagem do JDL volta à agência Colonial Diver, que desde 1990 opera roteiros de mergulho e passeios, para conferir o passeio e, novamente, foi surpreendida pela experiência de submergir e ver a vida no fundo do mar.
Fomos recebidos com a mesma qualidade no serviço. O interessado no mergulho deve primeiro preencher um termo de responsabilidade com nome, email, telefone e outros dados pessoais para cadastro e recebe todas as informações necessárias para o mergulho.
A gerente da Colonial Diver, Mauricia Santos, explica que existem diferentes modalidades de mergulho disponíveis. “No mergulho livre nos disponibilizamos máscara com snorkel, colete salva vidas, o par de nadadeiras e o transporte que leva até o local do mergulho em frente ao muro de pedras da ilha, que a pessoa pode nadar durante 1 hora. Esse pacote está saindo a R$110 por pessoa”, diz Maurícia.
A reportagem fez o mergulho com cilindro. A gerente conta que esta modalidade é conhecida como Batismo Discovery Diver. “Nesse mergulho você está o tempo inteiro com o auxílio de um profissional, que envolve todo um procedimento com os equipamentos, roupa de mergulho, nadadeiras. Esse mergulho desce até 8 metros de profundidade”, explica a gerente.
O pacote para praticar este mergulho sai por R$450 por pessoa, com tudo incluso, incluindo fotos e vídeos subaquáticos. Para fazer este mergulho e se divertir não precisa nem saber nadar, basta querer.
O circuito de mergulho é uma verdadeira viagem com direito a diversas atrações no fundo do mar, incluindo a visita até a famosa estátua de Netuno, o Deus dos 7 Mares.
Para quem deseja seguir no mundo do mergulho, a Colonial Diver também oferece cursos em diversos níveis do básico ao master, que são certificados pela PADI (Professional Association of Diving Instructors), que é a responsável por sistematizar um sistema de ensino utilizado para a certificação de mergulho autônomo por todo o mundo.
Para saber mais sobre o curso e os roteiros, consulte por Whatsapp (12) 99724-9459 ou ligue (12) 3894-9459. Siga o Instagram @colonialdiverilhabela
Bora pra Água – O mergulhador profissional,
Luciano Waitman Sinibaldi, 27, acompanhou a reportagem durante os 40 minutos embaixo d’água. Antes de entrar no mar ele explica todos os procedimentos necessários com o equipamento e a sinalização utilizada no trajeto.
Experiente, o mergulhador conta que não é preciso ter medo. “Experimentamos o básico para mergulhar: comunicação, respiração e adaptação. Sempre vamos conduzindo e dando apoio para a pessoa embaixo d’água, não precisa ter medo, da tudo certo”, garante Luciano, que durante o verão vem de Goiás, onde também trabalha como guia de turismo na Chapada dos Veadeiros para ver o mar e trabalhar em Ilhabela.
De fato, tudo dá certo e durante o mergulho o diálogo entre aluno e instrutor flui naturalmente assim como a água do mar. Para conhecer o trabalho do mergulhador, basta seguir seu perfil no Instagram @lucianoguiaveadeiros.