Marcello Veríssimo

Calor, férias, Carnaval. O ápice final do verão é também o momento de repensar os cuidados dos banhistas no mar, na piscina e cachoeiras para não colocar a sua vida e a vida dos outros em risco.

O Corpo de Bombeiros paulista divulgou balanço do número de afogamentos registrados na temporada de verão do ano passado. As estatísticas anuais apontam que em 2022 foram registrados 3,1 mil afogamentos em todo estado de São Paulo.

De acordo com o levantamento, esse total de ocorrências representa um aumento de 11,7% se comparado a 2021, quando foram registrados
2,81 mil casos.

As regiões com maior número de incidência de casos foram Sorocaba, São José dos Campos e as cidades do litoral.

Somente nas praias do litoral paulista foram
2,3 mil casos em 2022. As causas apontadas pelos bombeiros estão relacionadas com a imprudência, como a embriaguez dos adultos, além do desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores no mar, como colchões infláveis e as brincadeiras de risco dentro de áreas com maior profundidade.

A coordenadora do Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências, Cecília Damasceno, disse que as pessoas não devem abusar da sorte, não só no verão, mas também em qualquer época do ano. “Na praia, sempre respeite as orientações do salva-vidas. Lembre-se que quase metade dos afogados acreditavam que sabiam nadar”, disse ela.

Veja algumas dicas para evitar afogamentos:

1. Designe uma pessoa específica para tomar conta de crianças. Essa pessoa deve, por exemplo, reduzir o consumo bebida alcoólica e se concentrar nos cuidados dos pequenos;

2. Não confie na falsa impressão de segurança que os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;

No clube, lembre-se que o salva-vidas tem muitas pessoas para observar e que a visão dele pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação das pessoas;

4. Em locais de correnteza, jamais desobedeça a sinalização do Corpo de Bombeiros;

5. No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista para que ele não seja surpreendido por depressões no solo ou ondas e correntes inesperadas;

6. Se for para o fundo usando uma boia, jamais a abandone, mesmo que perca o controle da situação;

7. Caso se sinta em perigo, evite gritar e não nade contra a correnteza para poupar o fôlego e evitar a fadiga. Sinalize pedido de ajuda com os braços e procure boiar.

By srneto

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