Fake News divulgada pela imprensa gerou prejuízos a família de comerciante da Costa Sul de São Sebastião

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Marcello Veríssimo

Com casos célebres como o da Escola Base, em São Paulo, os jornalistas parecem não ter aprendido a lição e em meio a comoção causada por notícias envolvendo mortes e tragédias acabam se deixando levar pela emoção e repercutindo notícias falsas. E aconteceu de novo, desta vez na esteira dos prejuízos causados pela tragédia das chuvas que devastou a costa sul de São Sebastião no dia 18 de fevereiro.

O caso ficou conhecido como “água mineral a R$93”, que ganhou repercussão após o repórter Wallace Lara, da Rede Globo, chorar durante uma entrada ao vivo para falar do drama que a cidade viveu.

Mas a suposta denúncia nunca se comprovou. De acordo com reportagem da Revista Veja, publicada nesta segunda-feira (27), no entanto, a suposta informação que começou a circular em grupos de WhatsApp de moradores nunca foi comprovada, mas foi replicada por dezenas de veículos de imprensa que cobrem a tragédia.

O JDL noticiou a operação de fiscalização que o Procon-SP e as polícias Civil e Militar realizaram na costa sul durante a semana passada. O caso foi denunciado ao Ministério Público.

Fato é que, segundo a reportagem da Revista Veja, o tal galão a R$93 nunca foi mostrado pela imprensa. Mas o estrago na vida de uma comerciante da região, que seria a dona do mercadinho onde o preço abusivo era praticado já estava feito.

A comerciante Maria Isabel Estavski, 70, sentiu na pele o poder das fake news. Um de seus comércios na Vila Sahy foi o epicentro dos boatos. A comerciante contou a Veja que o estabelecimento ficou fechado nos dias do temporal e reabriu na terça-feira de Carnaval (21), condenados pela opinião pública: “O mercado da Isabel está vendendo água a 93 reais e macarrão a 20 reais”.

A comerciante disse que, de lá pra cá, ela e sua família está sofrendo todo tipo de hostilidades que vão de ofensas racistas, cancelamento de contratos e até ameaças de morte. Ela disse que não aumentou os preços dos produtos em nenhum momento.

Após as ofensas, a comerciante, que possui os mercados há mais de 30 anos, fez um boletim de ocorrência por injúria e, nesta semana, deve sair o laudo do Procon-SP atestando se houve ou não abuso do poder econômico pelo suposto superfaturamento dos produtos.

Confira o vídeo abaixo com o relato da comerciante:

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