Marcello Veríssimo
O surfista Miguel Pupo, de Maresias, na costa sul de São Sebastião, foi um dos premiados pós wildcards, que é uma espécie de passaporte para voltar a disputar o Campeonato Mundial de Surfe.
A WSL (World Surf League) anunciou nesta quarta-feira (26) os surfistas que foram premiados e vão voltar à disputa pela temporada 2023 e também a do ano que vem. Além de Pupo, eliminado por conta de uma lesão, o lendário Kelly Slater, que foi cortado da competição neste meio de temporada, também foi contemplado.
O chefe de esportes da Liga Mundial, Jessi Miley-Dyer, disse que o livro de regras da WSL permite que apenas ex-campeões mundiais e competidores anteriores da Final 5 da WSL sejam elegíveis para ganhar pontos na segunda metade da temporada como Season Wildcards. “Slater e Johanne atendem a esses critérios, então estamos ansiosos para vê-los completos na temporada. Também estamos ansiosos para receber de volta Miguel e Brisa em 2024”.
Entre as mulheres, as escolhidas para receber os Wildcards foram a surfista francesa Johanne Defay e Brisa Hennesey, surfista da Costa Rica.
O surfista de Maresias, Miguel Pupo, sofreu uma lesão em um dos tornozelos na etapa de Portugal, e não competiu em Bells Beach e também na atual etapa de Margaret River.
Pelo ranking, na última temporada Miguel Pupo terminou em 6º lugar, sua melhor classificação da carreira na WSL. Na temporada atual, Pupo terminou em 25º no ranking.
A Liga Mundial informou que os Wildcards são selecionados pela equipe de tours e competições da WSL. O processo de seleção do “coringa” leva em consideração o desempenho competitivo, como títulos mundiais, rankings e Challenger Series, resultados de eventos, além de uma avaliação médica, se necessário.
A WSL é o principal caminho para a classificação dos melhores surfistas do mundo para as Olimpíadas. Dos 48 surfistas competindo nos jogos olímpicos, os 18 melhores surfistas (10 homens e 8 mulheres) foram classificados por meio da classificação final do WSL Championship Tour 2023.
