É a recuperação judicial de uma, o pedido de falência de outra, tem aquela que recebeu ordem de despejo, e mais uma, que está reestruturando seu modelo de negócios. Dificilmente o consumidor brasileiro tenha testemunhado em algum outro momento uma crise tão grave afetando tantas empresas ao mesmo tempo. Antes de 2020, uma parte do setor de varejo já estava com problemas financeiros, mas a pandemia da Covid-19 acabou com os planos de crescimento de várias companhias, enquanto criou falsas expectativas em outras, que investiram muito mais do que podiam.

Na indústria, dezenas de empresas estão dando férias coletivas para seus funcionários e outras simplesmente fechando suas atividades como a Bridgestone em São Paulo, com a demissão de 600 funcionários e o frigorífico Big Boi, no Paraná, com a demissão de 800 funcionários, dentre outras empresas que encerraram suas atividades em várias regiões do país e provocaram milhares de desempregos.

Em apenas quatro meses de 2023 o número de demissões de funcionários e encerramento de atividades é alarmante. Veja abaixo algumas das empresas de varejo que estão com graves problemas para continuar suas atividades no país:

crise da Americanas, que veio a público em 11 de janeiro, parece ser a maior em valores. Inicialmente, a empresa divulgou que havia encontrado inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões ligadas à conta de fornecedores, mas logo se descobriu que o valor da dívida era o dobro. Após desentendimentos com alguns credores, em 11 de abril a varejista disse que acertou com alguns bancos a suspensão de disputas judiciais em curso.

 

Gigante do varejo de moda, a Renner anunciou, no início do mês, a decisão de conter despesas reduzindo suas operações, com o encerramento das atividades de 20 lojas de suas marcas. No total, foram fechadas 13 lojas da Camicado, três da Youcom e quatro da Renner.

 

A Lojas Marisa está em processo de revisão de suas dívidas e de seu modelo de negócio. Na foto, a unidade que fica na rua Direita, no centro de São Paulo, com as portas fechadas, nesta segunda-feira (15). No último dia 11, credores da empresa pediram sua falência, por conta de dívidas que chegam a R$ 882,7 mi .

 

A crise veio à tona em fevereiro, com uma ação de despejo contra a Tok&Stok. Depois, em abril, a consultoria de tecnologia Domus Aurea enviou à Justiça pedido de falência contra a varejista, por ela não ter lhe pagado R$ 3,8 milhões, referente a um projeto que foi suspenso. A dívida da Tok&Stok é estimada em R$ 600 milhões.

 

Em 13 de abril, Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal e Petra, que havia feito essa solicitação em 27 de março. Naquele mês, as dívidas estavam estimadas em R$ 4,2 bilhões.

 

rede de lojas de artigos esportivos Centauro fechou dez unidades em janeiro, com o objetivo de reduzir as despesas e aumentar seus lucros. A decisão foi anunciada como uma resposta ao atual contexto econômico.

 

Fonte: Portal R7

 

 

By srneto

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