São Sebastião quer ampliar estrutura para avistamento de baleias

4063EBCE-FAF6-4012-BF57-1CE6DA6D6F50

Marcello Veríssimo

O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), e o diretor do Instituto Baleia Jubarte, Eduardo Camargo, assinaram na última quarta-feira (7/6), um termo de cooperação para ampliar a divulgação da presença das baleias na região.

De acordo com a prefeitura, nos próximos dias o instituto vai instalar no Centro de Informações Turísticas (CIT), na Rua da Praia, no centro do município, espaço para que moradores e turistas possam conhecer um pouco melhor sobre os mamíferos e a presença deles na região.

Na última quarta-feira, o prefeito de São Sebastião disse que um grupo de baleias passou pelo Canal de São Sebastião e isso “mostra como a região é importante para elas”.

De acordo com os especialistas, esse é o período de reprodução das baleias que usam a rota do litoral entre os meses de maio e agosto.

Eduardo Camargo, do Baleia Jubarte, disse que o turismo de observação das baleias vem aumentando a cada ano. E elas migram para a costa brasileira em busca de águas mais quentes e rasas para acasalar e dar à luz aos seus filhotes.

Com o termo de cooperação, a Prefeitura de São Sebastião pretende incrementar cada vez mais esse nicho que sempre traz turistas para a cidade, o que aumenta o movimento no setor, seja no comércio ou na hotelaria.

A secretária de Turismo, Adriana Balbo, disse que atualmente duas operadores de turismo nesse segmento já oferecem este tipo de passeio no município. As embarcações saem por volta das 8h para a navegação pelo lado onde pode ser feito o avistamento. “Os barcos ficam tempo suficiente para que turistas possam vivenciar esse momento mágico e até seguem pela rota das baleias”, disse a secretária.

Regras – O Instituto Baleia Jubarte lembra que para um avistamento seguro é preciso seguir algumas regras básicas. A base do instituto em São Sebastião servirá para orientar os visitantes interessados no avistamento. “Quando há confirmação de baleia no mar, a 300 metros a embarcação precisa reduzir a velocidade e a 100 metros colocar o motor no neutro porque a baleia se comunica pelo som e é importante ela ouvir, sem ser perturbada. Lembrando que esse mamífero é curioso e pode se aproximar e até fazer aparições com acrobacias”, disse Rafaela Cristina Faria de Souza, coordenadora da base do Projeto Baleia Jubarte.

Compartilhe nas Redes Sociais

Outras Notícias