Vereadores de Ubatuba alertam para perda de concessão do Horto Florestal

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Marcello Veríssimo

O vereador Adão Pereira (PSB) fez um alerta sobre a subutilização e degradação da área do Horto Florestal, em Ubatuba, durante a sessão da Câmara Municipal, no último dia 20. A área foi alvo de contrato entre a prefeitura do município e o governo estadual para uso do local.

A permissão terminou em 2018. Na ocasião, o governo estadual assinou um termo de concessão que pode fazer com que Ubatuba perca o espaço por não ter cumprido as contrapartidas do acordo.

O vereador Adão Pereira participou de forma ativa das tratativas para municipalizar o Horto Florestal, ao lado da diretora Silvia. “No contrato de permissão de uso, o Estado pediu algumas contrapartidas à prefeitura, coisas simples, que seria apenas cercar a área, colocar vigias, mas nada foi feito até agora”, disse o parlamentar. “Com isso, estamos correndo o risco de perder a área de novo para o Estado, uma grande área ali”, completou o vereador.

Pereira também disse que fez a sua parte como vereadora e agradeceu o trabalho da gestora do horto de Ubatuba. “Foi ela quem mostrou todos os caminhos e me acompanhou em Taubaté, em Pinda, na CAT, para que pudéssemos concluir a concessão”.

FACULDADE PÚBLICA

Em pronunciamento na tribuna, o professor Janos Szenczi, disse que a área do Horto Florestal poderia abrigar uma faculdade pública. “Quando estudava em Taubaté, eu sempre passava ali em frente daquela área do Horto Florestal e até hoje aquele espaço está abandonado”.

De acordo com Janos, o campo de futebol do horto ainda recebe campeonatos, mas a área está totalmente degradada. O professor sugeriu que um vereador do município que seja ligado ou da base de apoio do Governo Lula deveria pressionar para que fosse instalada ali um campus de faculdade pública e um Centro de Informações Turísticas. “O Governo Lula, em outros mandatos, incentivou a implantação de universidades ou faculdades públicas e ninguém do Litoral Norte se preocupou em pedir uma pra cá. É um sonho”, disse ele.

Frustrados

O vereador Eugênio Zwibelberg (União Brasil), que é o presidente da Câmara, disse que trata-se de um processo de permissão de uso da área que começou em 2009 pelas mãos do professor Adilson Lopes e terminou em 2018. “Logo em seguida, havia ali um planejamento multisetorial envolvendo as Secretaria de Urbanismo, Defensoria Pública, Educação, Saúde, todos fariam uso daquele espaço. Só que a prefeitura também, através dessas secretarias, não possuía recursos para desenvolver as ações” .

O vereador disse que, naquele momento, ainda cogitou-se a possibilidade de uma parceria público-privada. “Fazendo-se a concessão a uma entidade, o Instituto Dialeto, que se propôs a construir ali, junto com o arquiteto Ciro Pirondi, um projeto chamado Memória para o Futuro”. “Um projeto sem custo nenhum para o município, totalmente custeado pela iniciativa privada, mas precisava fazer a alteração de uma das cláusulas do contrato de permissão de uso”, explicou o presidente da Câmara.

De acordo com o parlamentar, as tentativas não deram certo na gestão anterior. “Espero que o prefeito atual encare isso como um presente para a cidade, porque a área está jogada, sendo degradada, sendo utilizada ali para consumo de entorpecentes e outras práticas mais. Então acho que ele deveria, sim, atentar para isso e buscar realizar esse projeto para aquela área porque é magnifico”.

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