No Dia Internacional do Orgulho gay, integrantes da comunidade LGBTQIAPN+ do Litoral Norte pedem respeito

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Marcello Veríssimo

Vinte oito de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. Mais que uma data que tem por objetivo conscientizar a humanidade sobre a importância do combate a homofobia e a construção de uma sociedade livre de preconceitos. Mas, na era da internet e das redes sociais, nomes importantes como os atores Marco Pigossi e Marcos Pitombo, além dos jornalistas Marcelo Cosme, Pedro Figueiredo, Erick Rianelli, entre tantos outros mostra a importância das referências que são símbolos para aqueles que ainda vivem fora das capitais, no interior do Brasil, sem privilégios e sofrem os horrores da homofobia. “Ser bicha e jornalista é um ato político!”, disse o jornalista Marcelo Cosme, no Twitter, após ser xingado por outro internauta.

Neste Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, a reportagem do JDL saiu às ruas para falar com gays que são referência no Litoral Norte ou que tenham alguma espécie de ligação com a região. Desde 1969, quando a data foi criada em Nova York, Estados Unidos, os homossexuais vivem em guetos e sofrem preconceitos, muitos vivem dentro do armário se casam com mulheres, tem filhos simplesmente por medo de ser quem são. “Meu desejo é que sejamos respeitados como pessoas, como seres humanos, com o direito de sermos quem somos em todas as letras”, disse Giobert Gonçalves, treinador de vida de São Sebastião e gay assumido.

O empresário do ramo gastronômico, Magno Santos, que mora em São Paulo, mas já morou em Ilhabela e frequenta a região, disse que neste dia deseja que a comunidade continue ganhando cada vez mais espaço em todas as áreas. “Nós somos iguais a todos e merecemos respeito”, disse ele.

A ativista pelos direitos LGBTQIAPN+ de Caraguatatuba, Thífany Félix, disse que seu desejo para os lgbts também é de igualdade. “Desejo a igualdade em direitos e deveres entre a comunidade LGBT+ e a sociedade hetero cis normativa, muito amor e principalmente respeito entre a população”.

Para o turista de São Paulo, Leandro Bueno, o litoral norte ainda precisa melhorar muito e as pessoas, principalmente os próprios gays, precisam ser mais mente aberta com relação a si mesmos. “Minha experiência com o litoral não foi tão boa. As cidades não tem um turismo específico voltado para o nosso segmento, simplesmente não existimos, além do nosso dinheiro que é o mesmo de outras pessoas”.

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