Marcello Veríssimo
Ubatuba é a cidade do Litoral Norte com mais residências desocupadas quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou o censo de 2022. De acordo com o IBGE, na época eram 79.552 imóveis, 56,7%, que estavam desocupados e 49,7% foram classificados como de uso ocasional.
Ainda na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, Natividade da Serra e Redenção da Serra registraram, respectivamente, 53,8% e 52,9% de domicílios não ocupados.
Cidades paulistas de outras regiões do estado também integram a lista de municípios com mais da metade de domicílios desocupados. São elas: Ilha Comprida (66,2%), Bertioga (62,7%), Mongaguá (61,1%), Itanhaém (54,8%) e Peruíbe (52,7%).
A categoria de domicílios desocupados inclui casas e apartamentos vagos, que não tem ninguém morando, e aqueles de uso ocasional, que são ocupados apenas em parte do tempo, como as casas de veraneio. O Censo 2022 encontrou 11,4 milhões de domicílios particulares vagos no país, o que representa aumento de 87% nos últimos 12 anos. E os domicílios de uso ocasional são 6,7 milhões, número 70% superior ao do censo anterior, realizado em 2010.
Em todo o país, foram identificadas 53 cidades que têm mais casas e apartamentos desocupados. A maioria está concentrada no litoral.
Os primeiros resultados do censo foram divulgados na quarta-feira, dia 28 de junho, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).