Neuróticos Anônimos realiza reuniões em Caraguatatuba

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Marcello Veríssimo

Diante de todos os acontecimentos da vida cotidiana, as doenças emocionais têm se tornado cada vez mais comuns. Mas existem aquelas pessoas que perdem o controle diante de si mesmas acabando por sucumbir frente os próprios sentimentos e emoções.

Caraguatatuba é a primeira cidade da região a receber reuniões dos Neuróticos Anônimos. Assim como suas irmandades paralelas, neuróticos realizam reuniões com homens e mulheres que compartilham suas experiências, força e esperança com o objetivo de resolver seus problemas emocionais, buscando se reabilitar da doença mental e emocional.

As reuniões acontecem toda segunda-feira, a partir das 18h, na Igreja Santo Antônio, que fica na Praça Cândido Mota, número 35, na região central da cidade.

A orientação é que, ao perceber que sentimentos negativos roubam a alegria de viver, qualquer pessoa pode procurar uma reunião.

A atuação de Neuróticos Anônimos segue dinâmica semelhante a de outras irmandades anônimas, como o DASA (Dependentes de Amor e Sexo Anônimos), o NA (Narcóticos Anônimos) e o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas). Todas elas originárias do programa de 12 passos dos Alcoólicos Anônimos. “Para ser membro basta considerar-se uma pessoa neurótica, ou seja, com perturbações emocionais, e ter o sincero desejo de sarar”.

Para ir às reuniões não é necessário pagar taxas ou mensalidades. São os próprios membros que contribuem com as despesas de funcionamento do grupo, como aluguel e suprimentos. “Seu objetivo primordial é a transmissão de sua mensagem, através da recuperação de seus membros, aos que necessitam de ajuda para encontrar uma vida feliz, livres da doença mental e emocional”, eles explicam.

Espiritualidade – As irmandades anônimas não são religiosas, porém, incentivam diretamente que os seus membros acreditem em um Poder Superior que os ajudará a trilhar o caminho da recuperação. “Expressamos nossa gratidão a Deus e a Alcoólicos Anônimos por nos terem proporcionado os instrumentos necessários à nossa recuperação, os quais recebemos d’Ele por intermédio deles”.

Dor compartilhada é dor diminuída – Um dos segredos dos bons resultados das irmandades é proporcionar outra visão sobre a doença. E só sabendo que é uma doença o dependente, seja do que for, pode buscar seu tratamento. “Sentia dores em todo o corpo. Minha família sofria muito comigo, eu os manipulava. Tudo tinha que ser do meu jeito. Ninguém podia me contrariar, cheguei ao fundo do poço, não via mais saída, mas não me achava neurótico, pensava que ser neurótico é ser louco”, relembra um membro.

Para saber mais sobre as reuniões mande um e-mail para enabra@neuroticosanonimos.org.br e veja o site www.neuroticosanonimos.org.br.

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