Marcello Veríssimo
Com o mar de um lado e a Serra do Mar do outro, a Praia do Guaecá, na costa sul de São Sebastião, é um oásis de descanso, tranquilidade e diversão.
Queridinha dos surfistas, a praia possui aproximadamente 2 quilômetros de extensão, areia branca nem tão fofa, ideal para corridas, caminhadas e jogos coletivos, como o vôlei de praia, mas Guaecá também é perfeita para o surfe e a prática de outros esportes aquáticos e está cercada por uma porção exuberante de natureza nativa.
Por não ser tão longe do centro, a praia é praticamente uma unanimidade entre moradores e turistas. A reportagem do JDL percorreu toda a extensão da praia, de um canto ao outro, no início desta semana.
Principalmente nos meses de verão, a praia do Guaecá fica cheia, repleta de jovens e famílias. Para os mais novos, a areia muitas vezes se torna o palco perfeito para paquerar, ou simplesmente ficar sob o sol, curtindo momentos de romance.
Diferentemente de outras praias da região, que possuem infraestrutura como banheiros e restaurantes, em Guaecá os turistas têm a chance de conhecer uma praia quase selvagem. São apenas alguns vendedores ambulantes com porções diversas, pastéis, bebidas, açaí e sorvete.
Para os veranistas predomina a opção de “trazer de casa” o que será consumido na areia. “Trazendo de casa é até uma forma de gastar menos”, diz a turista Bruna Tavares, que, sempre que pode, aproveita para descansar e curtir os dias ensolarados no Guaecá.
O mar é o maior atrativo de Guaecá, que é uma das praias preferidas pelos surfistas e outros atletas de esportes aquáticos. “O Guaecá é meu quintal. O mar aqui reúne condições ideais [com ondas agressivas] para o treinamento antes das competições”, conta a campeã de SUP Race, Aline Abad Mota, que mora em São Sebastião e, desde que começou a competir, coleciona títulos na modalidade. Ela conhece diversas praias e, com propriedade, diz que a praia sebastianense não deve nada para nenhuma outra praia importante do Brasil e do mundo. “Aqui [no Guaecá] existem muitas características parecidas com a Mole [praia de Florianópolis] e também com as da Califórnia, nos Estados Unidos”.
Com a proximidade da temporada de verão, aparentemente com mar calmo e sem ondas, a praia é um atrativo para se refrescar.
Mas o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimos) do Litoral Norte alerta os banhistas para ficarem atentos às placas de sinalização, que indicam os pontos perigosos, em que se encontram as áreas de repuxo e correnteza. “Água no umbigo, sinal de perigo”, dizem os guarda-vidas que estão de prontidão, sempre atentos, por toda a praia.
