Marcello Veríssimo
Várias pessoas com o mesmo objetivo. Essa é a ideia da Câmara de Ilhabela que vai realizar no próximo dia 9 de outubro, a partir das 18h, uma audiência pública para tentar encontrar solução para o problema das longas filas na travessia em São Sebastião, cujo tempo de espera já ultrapassou 5 horas.
Moradores, veranistas, turistas e empresários cobram providências do governador do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Todo ano a história se repete com a chegada do verão e das festas de Natal e Réveillon, as justificativas também são conhecidas: poucas balsas em operação, excesso de veículos e más condições climáticas.
A audiência foi proposta pelo vereador Gabriel Rocha (Solidariedade) na sessão da última terça-feira. Na ocasião, a Câmara recebeu a diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Ilhabela (ACEI) e membros do Movimento Somos Ilhabela para tratar sobre o serviço de travessia da balsa.
A presidente da ACEI, Heloísa Lacerda, entregou uma petição aos vereadores em que detalha todos os percalços enfrentados pela população da ilha nos últimos dias para realizar a travessia.
Os parlamentares disseram que vão trabalhar juntos na busca por soluções. Uma nova audiência deve ser realizada em breve com a participação de representantes do governo estadual, do Departamento Hidroviário, entre outras autoridades.
Além disso, também ficou acordado que será agendada uma reunião com a Promotoria Pública.
Pessoalmente
O vereador Raul Cordeiro (PSD) disse que esteve pessoalmente fiscalizando o sistema de travessia entre Ilhabela e São Sebastião. “Infelizmente, o que encontrei foi um sistema precário, com diversas balsas paradas, filas longas, afetando o nosso turismo, a população e o comércio que depende do transporte das mercadorias”.
De acordo com o vereador, no dia da vistoria, ele encontrou quatro balsas paradas: a FB 25, que teria sido entregue pelo governador Tarcísio de Freitas há menos de 2 meses, além da Valda, FB 30 e um Catamarã. “Os motoristas relataram que aguardavam na fila por mais de 8 horas, sem comer, beber e com suas mercadorias prestes a estragar, como cargas de hortifrúti, sorvetes, frios, entre outros”, disse o vereador.
