O Governo do Estado de São Paulo avalia a possibilidade de implantação do programa Bom Prato em São Sebastião, que serve refeição a R$ 1. Nesta terça-feira (3), na Cozinhalimento, instalada no Centro Integrado Profissionalizante (CIP), no bairro Topolândia, foi realizada uma ação piloto para avaliar a viabilidade do funcionamento de uma unidade no município. O teste prossegue até a quinta-feira (5).
Por volta do meio-dia, foram distribuídas 150 marmitas, compostas com arroz, feijão, macarrão e frango, além de uma banana, servidas ao valor de R$ 1, para moradores da Vila de Passagem e população em geral. Essa ação, que seguirá nos próximos dois dias, foi desenvolvida em parceria pelas secretarias estaduais de Agricultura e Abastecimento, de Desenvolvimento Econômico e Políticas para a Mulher.
O Cozinhalimento é um programa de capacitação na área da alimentação, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura. Já o Programa Bom Prato integra a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Após os três dias de teste, o governo estadual vai estudar a possibilidade de implantar a estrutura definitiva do Bom Prato no município, que poderá funcionar na Cozinhalimento do CIP, com as adequações que forem necessárias.
Por meio do Cozinhamento, o governo visa à instalação de cozinhas industriais completas, em municípios do estado de São Paulo, para capacitações profissionais gratuitas de agentes multiplicadores das ações de segurança alimentar e nutricional sustentável. São Sebastião foi uma das cidades contempladas pelo programa e a cozinha teve suas atividades iniciadas em 24 de julho deste ano.
O prefeito Felipe Augusto falou sobre a ação. “É mais uma parceria de sucesso com o governo do Estado para investir em políticas públicas que atendam a população em São Sebastião”.
A secretária estadual de Políticas para a Mulher, Sonaira Fernandes, fez questão de destacar que o projeto piloto está sendo desenvolvido pelas três secretarias estaduais, em parceria com a Prefeitura, e comentou que a Cozinhamento “é importante para trazer mulheres para dentro de um espaço de capacitação, onde aperfeiçoam conhecimentos, criam consciência sobre os alimentos e, ao mesmo tempo, atende a possibilidade de geração de renda”.
O vice-prefeito e secretário de Saúde, Reinaldo Moreira, comentou o estudo para instalação do programa na cidade. “Toda política pública do Estado é feita pelo município. Pela comunidade, senti que foi aprovado, vai ajudar muito. Agora será avaliada a questão econômica”.
Público
O público que participou do primeiro dia do projeto piloto aprovou. “Acho legal, porque a gente consegue ter mais acesso à comida pronta na hora do almoço. Acredito que a maioria dos trabalhadores não tem tempo para cozinhar nesse horário e acaba tendo que comprar marmita, o que é difícil economicamente”, disse a munícipe Suelen Morais.
Outra moradora que aprovou a iniciativa foi Ângela Santos, também do bairro Topolândia. “Acho uma boa ideia. Facilitará muito para a gente, de duas formas, por ter alimento pronto e um valor acessível”.
Daniela Freitas Simão também destacou os mesmos benefícios. “Acho uma boa iniciativa, colocar o Bom Prato aqui. Vai facilitar a vida das pessoas que trabalham fora e o alimento tem um valor ótimo”.
CIP
No CIP, onde está sendo realizado o projeto piloto do Bom Prato, são executados cursos de capacitação e qualificação profissional em diversas áreas, de acordo com a economia local. Os cursos, realizados de forma descentralizada estão voltados à gastronomia, beleza, construção civil, moda, tecnologia, gestão, vendas, negócios, náutica, mecânica automotiva, saúde, bem estar, artes, turismo, hotelaria, bares e restaurantes, refrigeração, entre outros segmentos.
