Marcello Veríssimo
A Polícia Ambiental, no Litoral Paulista, realiza nesta segunda-feira (9) a formatura do 14º Curso de Especialização Profissional em Técnicas de Policiamento Náutico, desenvolvido pelo Comando do Policiamento Ambiental no Estado de São Paulo. Mais de 30 militares estão formandos.
De acordo com a polícia, o curso começou no dia 11 de setembro, em Guarujá, na Baixada Santista. Foram 29 dias e noites de aprendizado.
Este ano, oito militares são de outros estados, sendo quatro de Santa Catarina, um do Paraná, um do Rio Grande do Sul e um da Bahia. Os demais alunos são de São Paulo. De acordo com a Polícia Ambiental, este são de todos os cinco batalhões do policiamento ambiental, territorial e de Ações Especiais da capital, interior e do litoral.
Os policiais alunos fizeram diversas avaliações durante o treinamento, em diversos tipos de ambientes aquáticos, sobretudo no litoral.
A polícia informou que essa especialização, criada em 2013, é referência em todo o país. “Com grande procura por parte das mais variadas forças de segurança, não só dos estados, mas também pelas Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e outras, tem por escopo institucional proporcionar ao Operador, conhecimentos teóricos e práticos sobre o emprego correto e seguro de embarcações no meio marítimo, fluvial e lacustre, entregando à sociedade, profissionais aptos a realizar a missão em um ambiente altamente hostil”, informou a polícia, em nota.
Aulas de navegação, defesa pessoal, conduta de patrulha, atendimento pré-hospitalar tático, mecânica de motores, condução de viaturas com reboque, nós e amarrações, remo, mergulho livre, entre outras foram destaque no curso.
O policiamento náutico é uma atividade importante para o país. “Que tem um dos maiores ambientes aquáticos do mundo, uma costa marítima produtiva e com milhares de rios navegáveis. Esta modalidade de polícia, garante atividades pesqueira, turística e de transporte, motivado pelo crescimento da pesca ilegal e da criminalidade nestes ambientes, sendo necessário para a manutenção da ordem pública nas águas”.