CCR utiliza “recapeamento sustentável” em obra da Rio-Santos

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Marcello Veríssimo

A CCR Rio SP iniciou por Paraty, no litoral fluminense, a recuperação do pavimento no acostamento da rodovia Rio-Santos, trecho da BR-101. A operação reflete o conceito de sustentabilidade pois a concessionária está reaproveitando o material fresado, ou seja, o subproduto resultante da manutenção do pavimento, que a CCR realizou durante o primeiro ano de concessão na recuperação de mais de 280 km nas faixas de rodovia.

A recuperação do pavimento da rodovia estava prevista para acontecer em 2025, mas foi adiantada. A previsão é que seja concluído em junho do ano que vem.

De acordo com a concessionária que administra a rodovia, o emprego dessa técnica, além do reaproveitamento dos materiais, não gera novos resíduos da construção civil. Isso torna a manutenção dos pavimentos sustentável.

A aplicação inicial aconteceu no trecho entre os km 560 e 561. A melhoria, segundo a CCR, vai se estender por toda a rodovia.

O coordenador de Engenharia e Obras da concessionária, Hamilton Cezar Gaspar Filho, disse que com essa técnica a CCR pretende otimizar as soluções previstas inicialmente para o preenchimento do acostamento. ” “Sabendo da necessidade de preencher o acostamento e do grande volume de material fresado, iniciamos um estudo no nosso Centro de Pesquisas Rodoviárias (CPR), em Santa Isabel. Buscamos mistura asfáltica que possibilitasse o reaproveitamento do maior volume possível do material fresado, contribuindo com as metas de sustentabilidade do Grupo CCR”.

As estimativas da CCR mostram que serão utilizados 20 mil metros cúbicos de material fresado, material que está estocado em depósitos licenciados instalados às margens da rodovia.

Benefícios

Gaspar Filho explica que em termos ambientais e de ESG (Environmental, Social and Governance), o reaproveitamento do material fresado traz diversas vantagens. “Entre elas a reutilização dos agregados do pavimento degradado, diminuindo a demanda de novos materiais, preservando o meio ambiente, diminuindo a exploração de jazidas e a geração de resíduos passivos”, diz Gaspar. “O emprego dessa técnica, além de reaproveitar, não gera novos resíduos da construção civil, tornando a manutenção dos pavimentos mais sustentável”, ele completa.

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