Celulares estão entre os preferidos dos brasileiros nesta Black Friday; iPhones são os mais procurados nos grandes varejistas da região

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Marcello Veríssimo

Para os consumidores chegou o mês de comprar aquele produto que tanto deseja e para as lojas o momento de lucrar. Novembro, tradicionalmente, já é conhecido pelos seus 30 dias de Black Friday.

Apesar da origem americana, a data conquista mais adeptos a cada ano e é uma aposta do comércio para as vendas natalinas. Originalmente, a Black Friday é o dia que inaugura a temporada de compras natalícias com promoções significativas em todos os setores da pirâmide do comércio: das lojas de bairro aos grandes magazines.

Nos Estados Unidos, a Black Friday acontece um dia depois do Dia de Ação de Graças, ou seja, no dia seguinte à quarta quinta-feira do mês de novembro.

Outra forma de comprar que se intensifica neste período são as compras online que, nos gigantes do varejo, destacam a agilidade na entrega este ano.

Como todo ano, logo no início do mês já é possível ver que o marketing das lojas está voltado para a data. De acordo com os especialistas, os telefones celulares são os produtos mais desejados de 24% dos brasileiros, que têm a intenção de trocar ou comprar um novo aparelho neste período.

Além disso, 60% dos consumidores afirmam que vão pagar usando o cartão de crédito e 38% o Pix. Os especialistas na área dizem que a venda de eletrônicos, principalmente os dispositivos celulares, registra aumento desde 2010, logo quando o evento começou no país.

E as lojas sabem disso. Na Magazine Luiza, em São Sebastião, os iPhones são os mais procurados, mesmo com o preço alto, que pode diminuir de um dia para o outro.

Na última segunda-feira (30) a reportagem do JDL conferiu o preço do modelo Plus, da geração 14 dos telefones e estava R$7,6 mil, já nesta terça-feira (31), era possível encontrar o aparelho no site da varejista por R$ 5, 4 mil.

Facilidade de Ofertas

Durante o “November Black” os consumidores devem ficar atentos aos seus direitos e tomar cuidado para não cair em golpes.

A data deve seguir os mesmos direcionamentos do Código de Defesa do Consumidor. No caso de produtos com preços diferentes na etiqueta, sempre deve prevalecer o valor menor.

O Procon, em São Paulo, recomenda que o consumidor fique atento às dicas do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) para aproveitar a Black Friday com consciência. “Planejar é fundamental, pois logo depois chega a hora de pagar o IPTU, o IPVA, a matrícula escolar, o plano de saúde. E dessas contas não dá pra se livrar”, disse o órgão.

Enganosa

Os consumidores devem estar atentos também as ofertas não cumpridas, ou seja, quando um estabelecimento realiza uma oferta, por meio digital ou físico devem cumprir com o ofertado para não ser enquadrado como propaganda enganosa. O consumidor pode pedir o ressarcimento do dinheiro ou optar pela troca, de acordo com o Art. 35 do Código de Defesa do Consumidor. “O consumidor que for comprar aproveitando a ocasião deve fazer antes uma pesquisa de preço para não cair em armadilhas. Se perceber que na Black Friday o preço, de venda efetiva, está igual que antes e está anunciado como preço da Black Friday deve denunciar nos órgãos de defesa do consumidor”, informou o Procon.

A advogada Maria Aparecida disse que pretende comprar uma televisão nova com acesso a internet, pela internet. “Não vejo problemas com a Black Friday, quando estamos precisando de algum produto novo é uma excelente oportunidade de fazer um bom negócio, com custo benefício”.

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