Núcleo de Orientação às Vítimas de Violência Doméstica chega em Ilhabela nesta quinta-feira (31)

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Marcello Veríssimo

Cada iniciativa é como colocar um tijolo para construir um muro. A violência doméstica é um dos males da era moderna e precisa ser combatida. Sob este aspecto, a cidade de Ilhabela recebe no final desta semana, entre quinta e sexta-feira , o Núcleo de Orientação às Vítimas de Violência Doméstica, uma espécie de caravana itinerante promovida pelo governo estadual e em parceria com a prefeitura, Polícia Civil, OAB, Ministério Público e o Poder Judiciário.

De acordo com as autoridades, o programa oferece atendimento especializado e humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica.

A base itinerante vai passar por dois locais diferentes. Na próxima quinta-feira (31), o atendimento acontece na E.M. Prefeito Roberto Fazzini, no Green Park, das 10h às 17h. Na sexta (1º) será na Praça José Amâncio da Silva, no Morro dos Mineiros, também das 10h às 17h.

O governo estadual informou que um dos aspectos importantes deste programa é a equipe de atendimento composta exclusivamente por mulheres. Assim, de acordo com o governo, proporciona um ambiente acolhedor e mais seguro para as vítimas, incentivando-as a denunciarem os casos de violência doméstica.

O Brasil é um dos países que veio a ter uma lei contra esse tipo de crime só a partir de 2006, como a aprovação da Lei Maria da Penha. Para o Núcleo de Orientação às Vítimas de Violência Doméstica, trata-se de um marco legal no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no país.

O delegado titular da Polícia Civil em Ilhabela, Caio Fresatto, disse que aproximadamente metade das ocorrências atendidas no município estão relacionadas à violência doméstica. Essa estatística alarmante reforça ainda mais a importância de iniciativas como a Delegacia da Mulher Itinerante no arquipélago.

E é fato que, na maioria das vezes, as vítimas têm dificuldades para denunciar o agressor, o que torna necessário a disponibilização de espaços seguros para que possam buscar ajuda, suporte e meios de enfrentar este problema. Um exemplo recente é a apresentadora Ana Hickmann, que corajosamente denunciou seu marido após sofrer agressões.

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