Verão terá ação do El Nino, Zona de Convergência do Atlântico e da Zona de Convergência Intertropical

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Marcello Veríssimo

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou nesta segunda-feira (27) as projeções para os próximos meses com a chegada do verão. A estação mais quente do ano também deve ser a mais chuvosa com altos volumes e mais frequente em quase todo o país.

De acordo com os meteorologistas, neste ano a estação sofrerá interferência da Zona de Convergência do Atlântico (ZCAS) e da Zona da Convergência Intertropical (ZCIT), dois importantes sistemas meteorológicos geradores de chuva sobre o país durante esta estação.

O clima manifesta eventos extremos e isso continuará acontecendo com mais frequência. De acordo com os meteorologistas, o verão 2023/24 não será “um verão normal” graças ao El Niño, que continuará influenciando o clima pelo menos até março de 2024.

Isso quer dizer que o verão será muito quente. Junto com o El Niño, os meteorologistas dizem que o aquecimento dos oceanos e a atmosfera também está mais quente que o normal.

Pancadas de chuva – Esse verão será marcado por intensas pancadas de chuva. O meteorologista Vinícius Lucyrio, da equipe de previsão climática da Climatempo, explica que o verão 2023 será marcado por pancadas de chuva geradas pelo calor e alta umidade.

De acordo com ele, a diferença é que essas pancadas serão irregulares. “Estas pancadas de chuva geradas por calor muitas vezes são fortes, o problema é que este tipo de chuva não cai sempre no mesmo local”, disse o meteorologista. “Então, num dia chove forte em uma cidade e no outro na cidade vizinha, a 50 km de distância”, ele completa.

Nesta terça-feira (28) as temperaturas variam entre 22 e 28 graus na região.

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