Encontrada em Caraguá, alga tóxica pode contaminar pratos com “frutos do mar”

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Marcello Veríssimo

O perigo vem do mar em Caraguatatuba. Laudo da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento constatou a presença de microalgas marinhas tóxicas

A coleta mais recente foi realizada no último dia 5 e os resultados foram divulgados na semana passada.

A alga em questão é da espécie Pseudo-nitzschia spp, que segundo os especialistas, libera toxinas capazes de contaminar os moluscos que são um tipo de filtro, incorporados na carne de alguns animais comestíveis como mexilhões, ostras e vieiras.

Os resultados das análises para saber se houve contaminação dos moluscos até o fim da semana passada não tinham sido enviados pela secretaria.
Consumir esse tipo de alimento contaminado pode causar vômito, diarréia, dor abdominal, tremores, dor de cabeça.

Desde a descoberta da alga tóxica, uma série de especulações começaram a circular nas redes sociais.

Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária pediram para que os comerciantes e produtores suspendam provisoriamente a venda e consumo destes moluscos até que a nova avaliação seja realizada, que deve acontecer nesta semana.

Caraguatatuba possui uma das maiores fazendas de criação de mexilhões na praia da Cocanha, região norte do município. A Fazenda Marinha da Cocanha possui área de 36 mil metros quadrados, separados em dois dois parques e é considerada a maior de todo São Paulo.

A produção estimada pode chegar a 160 toneladas/ano.

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