Marcello Veríssimo
Uma coisa em comum entre as pessoas que não gostam de frio ou calor extremo, como nos últimos dias, é que esse desconforto seja físico ou mental não é frescura.
De acordo com os meteorologistas, a ciência explica que esse “incômodo” é um mecanismo de defesa do corpo humano. Os meteorologistas explicam que ao transpirar em excesso ou ranger os dentes, por exemplo, são alertas que o próprio corpo humano fornece quando não está mais trabalhando em equilíbrio. “O corpo humano é programado para funcionar a uma temperatura média de 36,5 °C. Se ela passar dos 42°C ou for inferior a 30°C, os órgãos vitais começam a parar de funcionar, e a pessoa corre sério risco de morte”.
Engrenagem – O corpo humano é uma engrenagem. De acordo com os meteorologistas, as sensações de frio e calor são geradas por sensores espalhados por todo o corpo, que variam de pessoa o que ajuda a explicar, por exemplo, por que algumas pessoas sentem mais frio no pescoço e outros na orelha sob uma mesma temperatura.
De acordo com o especialista em medicina do esporte da Universidade de Colônia Joachim Latsch, sentir frio e calor são experiências muito particulares. Ele disse que, assim como as pessoas têm tamanhos de pé diferentes, algumas têm mais sensores. Outras, menos.
Impactos – Não importa, segundo os meteorologistas seja dentro de escritório ou em uma praia paradisíaca uma intensa exposição ao calor pode causar dores de cabeça, tonturas, desmaios, além de exaustão física.
A orientação dos especialistas é que para combater estes sintomas faça o caminho contrário e procure lugares frescos, com sombra, e não esqueça de tomar bastante água.
A hidratação ajuda a repor os eletrólitos, que são sais minerais que vão embora com o suor. “Quanto maior o calor, maior a quantidade de líquido eliminado”.