Pré-candidata a vereadora, Thifany Félix defende as minorias e política limpa

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Marcello Veríssimo

A ativista pelos direitos das LGBTQIAP+, Thifany Félix, de Caraguatatuba, mais uma vez entra na disputa por uma vaga a vereadora nas eleições municipais de outubro.

Atuante na busca por políticas públicas para o seu segmento, sempre com uma postura correta, Felix disputa uma nova oportunidade para ingressar no Legislativo da cidade como sendo uma terceira via para começar a mudança tão necessária na política local e regional em defesa das minorias sociais. “Minha luta não é só pelas LGBTs, mas também pelos negros, idosos e todos aqueles que não possuem chances”, disse ela.

Ela conversou com a reportagem do JDL nesta quinta-feira (13), na região central de Caraguatatuba para falar sobre suas principais bandeiras de trabalho durante a campanha. Nesta eleição, Thifany concorre pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista).

De acordo com a pré-candidata, suas pautas de trabalho abrangem outros assuntos pertinentes para a população de Caraguatatuba. “Já provei no município que não defendo só LGBTs e neste ano vou brigar pela saúde, pelas pessoas com deficiência, pela cultura e pelos idosos que são lugares onde atuo”, afirma. “Quem tem caráter, quem é idôneo não se vende. Eu tive a oportunidade de mudar o meu posicionamento quando fui candidata a prefeita, recebi diversas propostas e me mantive fiel ao que acredito”, disse ela, que sabe dos caminhos escusos, mas acredita ser capaz de fazer a diferença pensando na população. “Quero mostrar que isso é possível, tenho certeza também que na próxima eleição a população vai estar mais consciente e dar chance para outras pessoas, não só por ser uma transsexual, mas sim por agir de forma correta”.

Thifany tem experiência e conhecimento para legislar. Durante seis anos, foi conselheira no conselho da pessoa com deficiência e trabalhou com idosos no sistema de saúde pública do município. “Quando fui demitida eles ficaram inconformados e fizeram um abaixo assinado com mais de 400 assinaturas para eu permanecer”, disse a pré-candidata, que é estudante de enfermagem e trabalhou em uma unidade do CIAPI da cidade.

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