Cresce o número de mortes por afogamento no mar no litoral de SP em 2024

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O número de mortes por afogamento todo o litoral do estado de São Paulo aumentou entre janeiro e novembro de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), foram 93 mortes por afogamento em todo o estado entre janeiro e novembro de 2024. No mesmo período do ano passado, o estado registrou 69 mortes. O aumento é de 34,8%.

“Esse número nos preocupa, mas isso é fruto da quantidade de pessoas que estão vindo para o litoral. Nosso serviço é, num primeiro momento, de prevenção. O ideal é que as pessoas se mantenham seguras, mas, o guarda-vidas está ali para ajudar”, afirma Eduardo Motta, Tenente do Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar).

Ainda de acordo com os dados do órgão, o número de pessoas resgatadas caiu em 2024 quando comparado ao ano passado. Foram 3.016 pessoas salvas este ano e 3.246 salvamentos no mesmo período de 2023. A queda é de 7%.

No Litoral Norte, o número de mortes segue estável. Tanto em 2024 quanto em 2023, a região somou 13 mortes por afogamento.

Por outro lado, o número de vítimas salvas aumentou nas quatro cidades da região. Foram 1.376 salvamentos entre janeiro e novembro de 2024 e 1.347 resgates no mesmo período de 2023. O aumento é de 2,1%.

Para a temporada de verão 2024/2025, as cidades do Litoral Norte contam com 223 guarda-vidas.

“A maré não fica estática. A pessoa que estava num local seguro, em pouco tempo já está no fundo. Sempre antes de entrar no mar, peça orientação ao guarda-vidas. Se sentir perigo, acene para o guarda-vidas”, orienta o tenente Eduardo Motta.

Confira algumas dicas da Defesa Civil Estadual para evitar o afogamento

  • Nunca nade sozinho, prefira nadar acompanhado, seja na piscina ou no mar;
  • Use colete salva-vidas em passeios de barco e coloque-os nas crianças na praia (ou boias de braço nelas na piscina);
  • Nade em locais observados por salva-vidas;
  • Se não souber nadar, verifique a profundidade da piscina antes de entrar. Só entre em piscinas com profundidade abaixo do seu pescoço (que deem pé);
  • Em locais de correnteza, jamais desobedeça a sinalização do Corpo de Bombeiros;
  • No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista para que ele não seja surpreendido por depressões no solo ou ondas e correntes inesperadas;
  • Se for para o fundo usando uma boia, jamais a abandone, mesmo que perca o controle da situação;
  • Caso se sinta em perigo, evite gritar e não nade contra a correnteza para poupar o fôlego e evitar a fadiga. Sinalize pedido de ajuda com os braços e procure boiar.
  • Não entre na água caso esteja alcoolizado. A bebida alcoólica faz com que o banhista perca seu senso crítico relação ao mergulho

 

Com G1

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