Governo prorroga prazo da consulta pública sobre concessão de Travessias Hídricas

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo, prorrogou por mais 14 dias a Consulta Pública do projeto de concessão para operação, manutenção e investimentos nos serviços de travessias hídricas do Estado de São Paulo. A consulta foi aberta para participação popular em 22 de novembro e, neste período, três audiências públicas foram realizadas, sendo duas de forma presencial, nos municípios de Santos e São Sebastião, respectivamente, e uma em formato online.

Os documentos técnicos, estudos e as minutas de edital e contrato estão disponíveis no site da SPI, por meio de uma sala de dados. O acesso poderá ser solicitado pelo e-mail travessias.sp@sp.gov.br e deverá ser fornecido nome completo, e-mail, CPF, instituição, telefone e cidade do(a) requerente. As informações a respeito do projeto podem ser consultadas no site da SPI, em Travessias Hídricas.

Detalhes do projeto

concessão do Sistema de Travessias Hídricas do Estado faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP) e inclui a operação, manutenção e exploração de 14 linhas aquaviárias, sendo 8 litorâneas (operadas pelo Departamento Hidroviário nas regiões norte, centro e sul do litoral paulista), 3 do sistema de balsas da Empresa Metropolitana de Águas e Energia e 3 no Reservatório de Paraibuna. Essas linhas, juntas, atendem a mais de 50 mil usuários diariamente.

As 14 linhas a serem concedidas incluem: São Sebastião-Ilhabela; Santos-Vicente de Carvalho; Santos-Guarujá; Bertioga-Guarujá; Cananéia-Continente; Cananéia-Ilha Comprida; Cananéia-Ariri; Iguape-Juréia; Bororé-Grajaú; Taquacetuba-Bororé; João Basso-Taquacetuba; Porto Paraitinga; Porto Varginha; e Porto Natividade da Serra.

A proposta do Governo de SP prevê a renovação completa da frota, implantação de 20 novos terminais e ampliação/reforma dos existentes; redução dos tempos de fila (melhora na oferta do serviço); e a eletrificação das travessias. O investimento previsto é superior a R$ 1 bilhão e a demanda estimada para 2050 é de 22 milhões de passageiros. Em relação à tarifa, o valor será mantido.

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