O Porto de São Sebastião celebrou nesta segunda-feira (20) seu 70º aniversário com um recorde. No ano de 2024, foram transportadas 1,5 milhão de toneladas de produtos, a maior quantidade já registrada na história e 47% a mais do que o que havia sido movimentado no ano de 2023.
Administrado pela Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), empresa vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), o Porto de São Sebastião vive também um momento importante de crescimento, com a ampliação das áreas para os operadores, melhorias no acesso, investimentos na estrutura para os caminhoneiros e o chamamento público para a construção de novos berços de atracação.
Entre as principais cargas transportadas em 2024 estão o açúcar, com 498,5 mil toneladas; seguido de barrilha, matéria-prima essencial na produção de vidros e embalagens, com 411,4 mil toneladas; o coque de petróleo, com 234,3 mil toneladas; e malte e cevada, com 167 mil toneladas.
Atualmente, o Porto possui uma configuração natural que o categoriza como a 3ª melhor região portuária do mundo. Isso se deve à profundidade natural do canal de navegação, o que facilita a circulação de navios de grande porte. É um diferencial para os operadores de carga, que podem potencializar os embarques de seus produtos.
“É gratificante comemorar essa data com mais um marco histórico. Ao longo desses 70 anos, o Porto de São Sebastião vem desempenhando um papel essencial no desenvolvimento econômico e socioambiental da região. Esperamos continuar com esse legado”, destaca o diretor-presidente da Companhia Docas de São Sebastião, Ernesto Sampaio.
A história é marcada pela passagem de diversas mercadorias. No século 20, em 1934, a União concedeu ao Estado de São Paulo autorização para construir, aparelhar e explorar o Porto de São Sebastião. Em 20 de janeiro de 1955 o local foi aberto à movimentação, mas somente em 1963 entrou em operação.
Melhorias
Recentemente, o Porto realizou a entrega de novos armazéns e possui em andamento o processo de implantação de um novo terminal, com investimentos estimados em R$ 660 milhões para um novo píer com dois berços de atracação de navios. Está em andamento também o chamamento para a construção de um pátio de caminhões, que vai agilizar a entrada dos veículos e oferecer infraestrutura de apoio aos motoristas.
Outro acontecimento marcante desse novo momento vivenciado pelo Porto foi a retomada da exportação de café depois de 60 anos e a conquista do 7º Prêmio Antaq na categoria Desenvolvimento Ambiental pela evolução de suas operações em itens como gestão de resíduos, eficiência energética e conservação de recursos naturais.
