Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, será realizado nesta sexta-feira (23), das 8h às 12h, na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, o II Fórum de Saúde Mental, com o tema “Enfrentamento das vulnerabilidades na era tecnológica contra o abuso sexual de crianças e adolescentes”.

O evento proporciona um ambiente de escuta, aprendizado e articulação entre diversos setores da sociedade, com uma discussão aberta e qualificada sobre os impactos e os desafios do abuso sexual infantil em um cenário cada vez mais digitalizado.

Promovido pela Diretoria de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde de Caraguatatuba, o Fórum aborda os aspectos psicológicos e sociais envolvidos, além de incentivar o pensamento crítico, o compartilhamento de experiências e a busca conjunta por soluções.

É destinado às equipe de saúde, educadores, profissionais do serviço social, estudantes, comunicação social e público em geral. Para os interessados em participar, não é necessário se inscrever previamente, basta comparecer ao evento e assinar a lista de presença diretamente no local.

Menção ao Caso Araceli Crespo

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes comemora-se em 18 de maio e foi instituído pela Lei nº 9.970/2000. A data é uma homenagem à Araceli Crespo, de oito anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em um crime que chocou o Brasil e permanece impune até hoje.

O caso Araceli se tornou um símbolo da urgência em combater esse tipo de violência e garantir que as vozes das crianças e adolescentes sejam ouvidas, respeitadas e protegidas.

Participação e integração

Durante o evento, os participantes podem dialogar sobre os efeitos da violência sexual na saúde mental das vítimas, o papel das instituições educacionais e de saúde, além das novas ameaças trazidas pelo ambiente digital, como o aliciamento on-line, o sexting e a exposição indevida de imagens.

Também será enfatizada a importância da notificação, acolhimento e encaminhamento adequado dos casos, além do fortalecimento das redes de apoio e proteção.