Ubatuba segue em estado de mobilização após os fortes ventos registrados na segunda-feira (28), que deixaram um rastro de destruição e forçaram dezenas de moradores a deixarem suas casas. Segundo a Prefeitura, 65 pessoas permanecem desalojadas e recebem assistência em abrigos públicos. Ao todo, mais de 360 famílias foram diretamente afetadas, recebendo kits de alimentação, higiene e apoio social emergencial.
A situação levou a administração municipal a convocar, nesta quinta-feira (31), uma reunião de gerenciamento de crise na sede da Secretaria de Segurança Pública. O encontro reuniu representantes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Ambiental, secretarias municipais, concessionárias de serviços e entidades da sociedade civil organizada. As autoridades discutiram os principais danos e alinharam ações para acelerar a recuperação da cidade.
Entre os estragos registrados estão quedas de árvores em diversas regiões, com interdições em vias e trechos da rodovia BR-101 (Rio-Santos); interrupções de energia elétrica e abastecimento de água em vários bairros; danos estruturais em telhados, calçadas e postes, inclusive na Santa Casa; instabilidade nos serviços de internet e telefonia; suspensão de aulas em 11 escolas da rede municipal; atendimento interrompido em oito unidades de saúde localizadas em bairros afastados como Corcovado, Almada e Picinguaba.
Em resposta, mutirões de limpeza e retirada de árvores seguem em andamento, além de ações preventivas como poda em áreas de risco e reforço na rede elétrica com apoio da concessionária Elektro. A Prefeitura também iniciou o mapeamento de áreas vulneráveis e campanhas de orientação à população.
A previsão é de que parte das escolas volte a funcionar a partir dos dias 1º e 4 de agosto, conforme avaliação técnica das estruturas.
Em nota, a administração municipal reforçou o compromisso com o restabelecimento total dos serviços. “Todas as secretarias e órgãos envolvidos seguem atuando de forma integrada para garantir a segurança da população e minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos.”
Com O Vale