Um crime brutal e revoltante. Sarah Picolotto dos Santos Grego, de apenas 20 anos, foi estuprada por cinco homens em uma adega de Ubatuba antes de ser morta, de acordo com o depoimento prestado por Alessandro Neves Santos Ferreira, 24 anos, que confessou ter assassinado a jovem. O detalhe mais chocante é que os agressores teriam filmado o abuso sexual coletivo, segundo informações reveladas pela investigação.
Sarah, filha de um pastor em Jundiaí, estava de férias em Ubatuba quando desapareceu no último dia 9 de agosto. Seu corpo foi localizado nesta sexta-feira (15), enterrado em uma área de mata próxima a uma cachoeira no bairro Rio Escuro.
Alessandro foi preso após confessar o crime e indicar à polícia o local onde o corpo estava enterrado mas, apesar da confissão, por incrível que pareça pois uma vida foi ceifada por motivo fútil, a Justiça determinou sua liberdade provisória ainda na noite de sexta-feira (15). O Ministério Público já anunciou que vai recorrer da decisão neste sábado (16).
De acordo com o relato de Alessandro, Sarah chegou à adega do bairro Rio Escuro por volta das 23h do dia 10. No local, ela era a única mulher entre os homens presentes. Segundo ele, os cinco a obrigaram a praticar sexo oral.
A delegada responsável pelo caso perguntou se havia consentimento, mas Alessandro teria respondido que “nada foi voluntário”. Investigadores apuram a existência de vídeos gravados pelos agressores durante o abuso.
Após a violência, Alessandro disse que Sarah o acompanhou até sua casa, onde os dois teriam tido uma relação sexual. Em seguida, sob efeito de drogas e álcool, ele afirmou que discutiu com a jovem, a enforcou e enterrou o corpo em uma área de mata.
Com O Vale