Passeata e Gincana Inclusiva marcam encerramento da Semana de Valorização à Pessoa com Deficiência em alto astral

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Uma grande celebração à diversidade e à inclusão marcaram a passeata e a gincana inclusiva no encerramento da Semana de Valorização à Pessoa com Deficiência, realizada pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi) e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Caraguatatuba (Comdefi), no sábado (6).

A passeata “Todos os Caminhos Importam” teve concentração e saída da Praça do Caiçara e percorreu trechos da Rua Padre Anchieta, Rua Sebastião Mariano Nepomuceno, Avenida Dr. Arthur da Costa Filho, Rua Paul Harris, Rua Altino Arantes, Rua Sebastião Mariano Nepomuceno e retornou à Praça do Caiçara, onde teve início a gincana.

O tema escolhido este ano ressalta que a inclusão é uma jornada contínua para construir uma sociedade mais justa e equitativa.

A passeata também fez parte da programação da “Virada Inclusiva 2025”, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Caraguatatuba foi um dos municípios que aderiu ao evento. Este ano, a “Virada” celebra os 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), com o tema “Direito de ser, viver e protagonizar”, como forma de reforçar as conquistas.

 

“Gincana Inclusão em Jogo”

O público se dividiu entre cinco times que participaram da “Gincana Inclusão em Jogo”: Rosa, da APAE, Azul Escuro, da Acalento; e Azul Claro, do Centro de Reabilitação da Secretaria de Saúde; Amarelo, Sepedi/Ciapi; e Verde, da Educação Inclusiva. O time da Acalento foi o campeão da gincana.

As provas conduzidas pelos profissionais dos programas Praia Acessível e professor de Educação Física, Felipe Leite, do programa Inclusão e Movimento, foram a tradicional “Grito de Guerra”; percurso nas cadeiras de rodas; bolas no alvo, (Bocha Adaptada); chute ao gol vendado com bola com guizo. Tudo com muitos gritos de incentivos, risos e torcidas.

Leandro Bacurau, 28 anos, e a mãe, Priscila Mara Bacurau, marcaram presença na passeata, na gincana e em outros eventos da Semana de Valorização à Pessoa com Deficiência.

Para Priscila, como mãe atípica, eventos como este são importantes para dar visibilidade à luta das famílias e PcDs. “Meu filho é deficiente auditivo e intelectual, é aluno da APAE e faz natação no programa Inclusão e Movimento. Antigamente pessoas com deficiência não saíam de casa. Agora eles vão onde querem e isso é ótimo tanto para eles como para as pessoas não deficientes, todos aprendem como diminuir barreiras entre si. Nos últimos 10 anos a sociedade evoluiu muito em relação aos direitos das PcDs. Mas temos que avançar mais no social, saúde e educação”, afirmou.

Para Leandro, a semana foi muito divertida e alegre. “Adorei toda a programação porque encontrei vários amigos. Esses encontros são muito bons para a gente”, expressou.

A secretária da Sepedi, Ivy Malerba, disse que a Semana de Valorização à Pessoa com Deficiência, o Fórum Inclusivo e a Virada Inclusiva cumpriram com seu objetivo de ressaltar que “a verdadeira inclusão reconhece e valoriza as experiências de vida, origens, habilidades e perspectivas únicas de cada indivíduo”.

“Celebramos avanços e reforçamos a agenda de direitos, promovemos a cultura inclusiva e a conscientização pelo respeito às diferenças e a valorização da diversidade humana”, afirmou.

 

“Balada Inclusiva”

Na sexta-feira (5) foi realizada a “Balada Inclusiva” no salão do Ciapi – Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e do Idoso, que disponibilizou mochilas vibratórias para surdos e reuniu ouvintes e não ouvintes.

Estes coletes são dispositivos tecnológicos que transformam a música em vibrações sentidas no corpo. Possui pequenos alto-falantes ou pontos de contato que vibram em diferentes partes do corpo, sincronizados com os instrumentos ou batidas, que oferece uma experiência sensorial rica e imersiva aos surdos, como se estivessem “ouvindo” a música pela pele.

Celita Fonseca Lopes, 42 anos, disse que dançar com a “mochila musical” foi arrepiante e emocionante. “A festa foi muito bonita principalmente porque reuniu parte da comunidade surda e ouvintes também numa integração ótima”, explicou por meio do intérprete de LIBRAS, Alan Miranda.

O adolescente Davi Shelmer, 14 anos, também aprovou a festa com os coletes. “Gostei muito de sentir a vibração da música. Senti que estava conectado com todos que estavam dançando, principalmente com meus amigos surdos. Foi muito legal o encontro”, explicou por meio do intérprete de LIBRAS, Alan Miranda.

Os irmãos gêmeos Kauã e Felipe Lopes, 16 anos, têm diagnóstico de deficiência intelectual e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a atenção, a impulsividade e a hiperatividade), participaram da balada. Ambos experimentaram a mochila sonora e gostaram da experiência, inclusive, para entenderem a percepção da música por uma pessoa surda. Também ressaltaram que lugar da pessoa com deficiência é onde elas querem e que a balada foi ótima por reunir pessoas de diversas idades e condições pessoas distintas.

 

“Na Onda da Inclusão”

Dentro da programação da Semana, houve a “Manhã de Vivências de Lazer e Recreação” com inauguração das pranchas de surf adaptadas, que atendem pessoas cegas, com paralisia cerebral, tetraplegia, entre outras deficiências, na quinta-feira (4), onde funciona o programa Praia Acessível, Centro.

Os acessórios foram doados pelo projeto “Sonhando Sobre as Ondas”, criado por Francisco Araña, o Cisco, e Sérgio Novaes, junto a empresas e apoiadores, em Santos (SP).

As pranchas de surf têm sinalizadores e marcadores, e uma parte côncava com relevos para os usuários com deficiência visual perceberem, sensorialmente, a posição na prancha. Conta ainda com marcadores sonoros, adaptações para pessoas com deficiência física para melhor ajuste corporal na prancha.

Os colegas Cátia Alessandra e Jonas, ambos com 25 anos, ambos PcDs e moradores da Residência Inclusiva, que funciona por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Caraguatatuba e a APAE, experimentaram a sensação de surfar nas novas pranchas.

“No início, tive um pouco de medo, mas depois passou. Foi muito legal”, comentou Cátia. E Jonas disse que conseguiu ficar de pé na prancha e descer uma onda e que adorou a experiência.

Além das pranchas, teve atividades no circuito.

 

Foto: Luís Gava/PMC

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