Por Danilo Costa

Uma denúncia sobre a conduta de um profissional de saúde da rede pública mobilizou autoridades e a administração municipal de Ubatuba neste fim de semana. O caso ocorreu no último sábado (27), em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil instaurou investigação para apurar a acusação de importunação sexual feita por uma mulher de 34 anos que diz ter sido atendida pelo médico.
A denúncia aponta que o suposto crime teria ocorrido durante um atendimento médico na UPA Maranduba, na costa sul do município.
Médico nega acusação
Ainda conforme a SSP, a Polícia Militar foi acionada e esteve na unidade de saúde. Em depoimento, o médico negou qualquer irregularidade e afirmou que os procedimentos realizados estavam relacionados às queixas clínicas apresentadas pela paciente.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Ubatuba, e as investigações seguem em andamento para o esclarecimento dos fatos.
Diante da repercussão e da gravidade da denúncia, a Prefeitura de Ubatuba informou, em nota, ter adotado providências administrativas imediatas, incluindo o afastamento preventivo do profissional e a abertura de procedimento interno.
A administração municipal detalhou as medidas adotadas e reforçou sua posição sobre o caso.
Confira, abaixo, o posicionamento na íntegra:
“A Prefeitura de Ubatuba informa que tomou conhecimento de uma denúncia envolvendo possível assédio praticado por um médico na UPA Maranduba.
Diante da gravidade da situação, a Administração Municipal por meio do gabinete e Secretaria de Saúde, adotou imediatamente as providências cabíveis, incluindo o afastamento do profissional de suas atividades como medida preventiva, e instauração de processo interno de sindicância.
O caso foi encaminhado às autoridades competentes e está sendo investigado pela Polícia Civil, que conduz os procedimentos legais necessários para a apuração dos fatos na esfera criminal.
A Administração Municipal reforça que não tolera qualquer forma de violência ou desrespeito, especialmente contra mulheres, e acompanha o caso com máximo de seriedade e responsabilidade. Ao mesmo tempo ressalta que a apuração ocorrerá de forma imparcial, garantindo-se o direito de ampla defesa ao contraditório, conforme a legislação”.
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