Condenados pelo Tribunal do Júri em Caraguatatuba no dia 31 de outubro, dois homens que mataram outros dois após uma briga de bar receberam penas de 36 e 32 anos de prisão, ambos em regime fechado. O Judiciário acatou a tese do promotor Renato Queiroz de Lima e reconheceu a presença de três qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
De acordo com o processo, réus e vítimas se divertiam em um estabelecimento comercial quando se desentenderam. Em seguida, os condenados perseguiram os dois homens, preparando uma emboscada contra eles. As vítimas sofreram ataques com instrumentos cortantes e contundentes, incluindo pedaços de azulejos. Os corpos foram deixados em uma área da Praia das Palmeiras.
Um terceiro réu participou dos crimes e responde em autos desmembrados.