Paralisação reúne centenas de servidores em frente ao Paço Municipal de Caraguatatuba

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Henrique Martins

 

Na manhã desta quinta-feira (28), aproximadamente mil servidores públicos de Caraguatatuba realizaram uma paralisação em frente ao Paço Municipal. A manifestação, aprovada em assembleia do SindCaraguatatuba no dia 5 de agosto, teve como objetivo cobrar valorização profissional, reajuste salarial, melhores benefícios e o fim de perseguições políticas no ambiente de trabalho. O ato teve como objetivo pressionar a prefeitura a retomar o diálogo com a categoria e causou impactos em serviços públicos, especialmente em escolas e creches. Apenas os atendimentos de emergência na área da Saúde foram mantidos.

De acordo com o sindicato, a paralisação ocorre porque Caraguatatuba tem um dos maiores orçamentos per capita do país, com R$ 9.330 por habitante, mas os servidores recebem os salários mais baixos da região. Mesmo com folga no limite de gastos com pessoal, as perdas salariais ultrapassam 40% desde 2005. Em maio, o prefeito prometeu reajustar os vales alimentação e refeição, condicionando a decisão à audiência de prestação de contas que revelou um superávit de mais de R$ 120 milhões, mas até agora, segundo a entidade, nenhuma medida foi tomada.

Em entrevista ao Jornal do Litoral, Alexandra Fachini, presidente do SindCaraguatatuba, confirmou a estimativa de mais de mil servidores presentes e avaliou positivamente a mobilização: “Para nós foi um ato histórico, com bastantes servidores, representantes de outros sindicatos e da nossa central, a CSP Conlutas. Apesar do prefeito falar que estamos irregulares, os servidores falaram o contrário comparecendo no ato e acreditando na luta.”

Em nota divulgada nesta quarta-feira (28), a Prefeitura de Caraguatatuba informou ao Jornal do Litoral que foi notificada sobre a paralisação, mas que a comunicação não cumpre os requisitos legais definidos pelo Supremo Tribunal Federal, como a necessidade de convocação por entidade sindical formalmente reconhecida. Segundo a prefeitura, a associação responsável não possui registro válido no Ministério do Trabalho e, portanto, não tem legitimidade para representar a categoria. O governo reafirmou ainda seu compromisso com o diálogo e com a continuidade dos serviços essenciais à população.

O impasse entre servidores e prefeitura continua. Enquanto a categoria cobra respostas e abertura de diálogo, a administração questiona a legitimidade da entidade organizadora. A expectativa é de que novos desdobramentos ocorram nos próximos dias.

 

 

Imagem: SindCaraguatatuba

Vídeo 1: Ricardo Pereira

Vídeo 2: ROL

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