Marcello Veríssimo

A Polícia Ambiental, em Caraguatatuba, surpreendeu um suposto caçador de animais no bairro Rio Claro, região sul do município, na tarde desta quarta-feira (25). O flagrante é de uma equipe do grupamento tático da Polícia Ambiental e foi registrado durante patrulhamento da Operação Impacto.

De acordo com a polícia, o homem foi levado a delegacia e multado em R$ 1 mil por crime ambiental. Os policiais ambientais chegaram ao suposto caçador após receber uma denúncia. Pela trilha, foram utilizadas técnicas de rastreamento humano que demonstraram a presença recente de caçadores pelo local.

Em nota à imprensa, a polícia informou que os rastros humanos continuaram mata adentro e a poucos metros do primeiro local de crime foram encontradas diversas armadilhas para capturar pequenos animais silvestres que estavam perto de uma propriedade rural.

Os policiais questionaram o dono da propriedade, mas ele disse desconhecer as armadilhas. O suposto caçador, que não teve a identidade divulgada pela polícia, permitiu a entrada dos policiais na residência.

Aparentemente, segundo a polícia, nada de ilícito foi encontrado. Mas, durante a revista, uma mesa chamou atenção da equipe por apresentar características incomuns.

E de fato os polícias tinham razão. No móvel foi descoberto um fundo falso que escondia duas espingardas calibre 36, diversos cartuchos com balas e demais petrechos utilizados à caça de animais, como as cevas que são pedaços de canos recheados com alimentos, geralmente frutas e legumes, com o objetivo de atrair os animais para o abate. Os canos têm cerca de um metro de comprimento.

Dentro de um freezer, os policiais ainda encontraram um pedaço de carne de um porco do mato.

Para tentar escapar do flagrante, o suposto caçador disse que os objetos eram do pai dele, que não foi localizado.

Na delegacia, o caso foi registrado como posse de arma e crime de caça. O homem pagou a multa e foi liberado.