Tempestade brasileira promete elevar o nível da temporada 2023 no WSL

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Marcello Veríssimo

Começou neste domingo (29) a corrida pelo título mundial WSL, a Liga Mundial de Surfe de 2023. O Brasil busca o sétimo título em nove anos presente na elite do esporte mundial, desse 2014
quando Gabriel Medina se tornou campeão mundial pela primeira vez.

Neste ano, além de Medina, também estão entre os favoritos, o ubatubense Filipe Toledo, atual detentor da coroa; e Italo Ferreira, vencedor em 2019.

Mas a disputa não será fácil. Entre os concorrentes da Brazilian Storm, a principal tormenta é o surfista havaiano John John Florence, não por acaso o único surfista gringo a vencer o Circuito Mundial nos últimos anos, desde o domínio brasileiro.

Assim como no ano passado, a temporada começou com a etapa de Pipeline, no Havaí, com a janela indo até o dia 10 de fevereiro. A primeira chamada para o evento aconteceu às 14h30 7h30 no fuso havaiano.

Durante o ano, a temporada conta com mais 10 paradas regulares, incluindo Saquarema, no Rio, até setembro, quando acontece a disputa do WSL Finals, o 11º e último evento do circuito.

Pelo segundo ano consecutivo, a etapa decisiva em mata-mata reúne os cinco melhores do ano em Trestles, na Califórnia, palco que coroou Filipe Toledo há quatro meses.

Toledo disse que o Finals, com os cinco melhores surfistas do ano traz uma emoçãozinha diferente para o final da temporada. “É claro que tem aquela coisa de o primeiro colocado ter sido muito regular durante o ano todo e ter que competir contra mais um atleta. É difícil, mas acho que a estratégia é a mesma. É focar naquela última bateria e tentar aniquilar ao máximo, evitando as duas primeiras”, disse Filipe aos jornalistas.

Medina – Depois de um 2022 turbulento, o sebastianense Gabriel Medina está de volta ao Circuito Mundial WSL.

Ausente das primeiras etapas do ano passado por conta de uma depressão, o tricampeão ainda sofreu uma lesão no ligamento do joelho na etapa brasileira, em Saquarema, em junho, perdendo o restante da temporada. Zerado de todos os problemas, ele chega confiante em buscar o tetra este ano.

Gabriel disse aos jornalistas que está feliz de voltar ao Havaí. Para ele, 2023 será um ano muito especial. “Quero ir bem esse ano, que é um ano de classificação para as Olimpíadas e, é claro, eu quero muito buscar o título mundial”, ele disse. “Tenho treinado bastante, mentalmente estou bem e agora só estou preocupado em surfar e me divertir dentro da água. Vai ser um ano legal porque todo mundo voltou a competir. O John John é um grande surfista e tem tudo para ser um Circuito Mundial no mais alto nível”, avaliou o surfista de São Sebastião.

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