Sobe para 36 o número de óbitos em São Sebastião e dezenas de dasaparecidos

Helicóptero resgatando vítima

A Prefeitura de São Sebastião, informa que, de acordo com o Governo do Estado de São Paulo, às 05h00, desta segunda-feira (20), subiu para 36 o número de óbitos no município, em decorrência das fortes chuvas que assolam o município desde a madrugada deste domingo (19), e ainda existem dezenas de desaparecidos que podem estar soterrados.

O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, decretou Estado de Calamidade na cidade e recebeu o governador do Estado, Tarcísio de Freitas, que permaneceu desde a manhã até à noite no município, acompanhando a coordenação das equipes das forças públicas da cidade, Estado e União.

De acordo com informações da Secretária de Segurança Urbana (SEGUR), a catástrofe, com deslizamento de terras na rodovia SP-55 e desmoronamento de casas, desabrigou mais de 80 pessoas. As principais emergências foram registradas na Vila Sahy, Costa Sul, onde ocorreu o maior número de ocorrências, quando em torno de 50 casas desabaram. Outros bairros que foram afetados e recebem atendimento emergencial das forças de segurança: Itatinga, com cerca de três registros; Boiçucanga; Cambury, Barra do Una, Vila Sahy e Juquehy, estes dois últimos os mais prejudicados, com chuvas em torno de 600 mm, entre a noite e a madrugada.

A tempestade provocou deslizamentos em diversos trechos da SP-55, na região da Costa Sul, o que obrigou o trabalho de desobstrução, em especial nos quilômetros 164 (Mirante da Praia Brava); 174 (Praia Preta); 148 (Toque Toque Grande); 162 (Serra de Boiçucanga); 165 (Cambury); 143 (Calheitas); 137 (Guaecá), 183 (Barra do Una) e Serra da Enseada (115).

Durante a noite, helicópteros das forças de segurança começaram a trazer os corpos para o centro da cidade, que serão transportados em caminhões da Defesa Civil para uma funerária.

O prefeito informou também que as equipes das forças de segurança continuarão os trabalhos de resgaste durante a noite e nesta segunda-feira, com o objetivo de acessar locais ainda não alcançados. Segundo Felipe Augusto, e a Defesa Civil, há riscos de novos deslizamentos e desmoronamentos de residências, devido ao solo encharcado.

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