Marcello Veríssimo
A Defesa Civil autorizou nesta sexta-feira (17) o retorno dos moradores para cerca de 270 moradias que estavam interditadas temporariamente na Vila Sahy, epicentro da tragédia após a tempestade que devastou a costa sul de São Sebastião, no mês passado.
De acordo com a prefeitura, mais de mil pessoas ficaram desabrigadas e duas mil permanecem desalojadas morando na casa de parentes, amigos, patrões ou também nos leitos da rede hoteleira que foram disponibilizados por meio de parceria com o governo estadual. O temporal deixou 65 mortos na região, sendo 64 em São Sebastião e um em Ubatuba.
A Defesa Civil informou que os imóveis que estão classificados como SMI (Setor de Monitoramento Intensivo) receberam adesivo amarelo, foram novamente avaliados e não há mais risco que impeça o retorno destas famílias para suas casas.
Na última segunda-feira (13), o governo de São Paulo anunciou a construção das primeiras casas populares para os desabrigados da chuva em São Sebastião. Serão construídas 500 moradias no bairro Baleia Verde, na costa sul do município.
A previsão é que os novos imóveis sejam construídos em aproximadamente 150 dias. De acordo com o projeto, deve ser utilizada uma tecnologia modular deve ser utilizada para comprimir o tempo de construção, que será dividido em implantação da infraestrutura, estabelecimento das fundações nas edificações e construção das lajes.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse em entrevista coletiva que a ideia é que os conjuntos habitacionais comecem a ser erguidos em aproximadamente 60 dias e sejam concluídos em três meses.