Operação do GNCOC e das forças de segurança mira facções criminosas em todo o Brasil

Arrested man in handcuffs with handcuffed hands behind back in prison

O Ministério Público brasileiro, por meio do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), deflagrou, nesta quarta-feira (10), com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia Rodoviária Federal, uma operação de combate a facções criminosas, tráfico de drogas, lavagem de valores e crimes correlatos.

A operação, que ocorre de forma simultânea em 13 Estados, conta com a participação de 43 promotores de Justiça e 40 servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) das unidades do Ministério Público nos Estados do Acre, da Bahia, do Ceará, Espírito Santo, de Goiás, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, Rondônia, do Pará, Paraná, de São Paulo, Sergipe e do Tocantins e com o apoio de mais de 1.000 homens das forças de segurança para dar cumprimento da 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão.

O objetivo da ação integrada é desarticular organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, efetuar prisões de seus integrantes e coletar provas das práticas delituosas detectadas em investigações realizadas no âmbito do Ministério Público brasileiro.

O GNCOC é um grupo formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União. Criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), atualmente presidido pela procuradora-geral da Bahia, Norma Angélica, o colegiado surgiu como uma resposta ao assassinato do promotor de Justiça de Minas Gerais Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de uma organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de combustíveis. O GNCOC tem como objetivo primordial o combate às organizações criminosas e se caracteriza pela cooperação entre seus membros e a articulação com diversas instituições parceiras no enfrentamento ao crime organizado. Sob a presidência do procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Sarrubbo, o GNCOC mantém grupos de trabalho permanentes integrados por todos os Gaecos dos Estados e do Ministério Público Federal.

O MPSP, coordenando a operação nacional, forneceu dados a diversas unidades do Ministério Público e, com a Polícia Militar e a Polícia Civil de São Paulo, apoiou o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão na capital, em Santana de Parnaíba, Jacareí e São Vicente.

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