Advento da Hipnose Clínica ajuda pacientes na cura de patologias da mente em São Sebastião

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Marcello Veríssimo

Esqueça David Copperfield e sua habilidade de entortar garfos em frente às câmeras de televisão, usando o poder da mente. Os desafios da sociedade contemporânea em combater os transtornos mentais e doenças como a depressão, entre outras comorbidades, tem proporcionado espaço para cada vez mais modalidades de terapias alternativas e especialidades médicas.

Uma delas a hipnoterapia, também chamada de hipnose clínica, consiste na aplicação de técnicas hipnóticas como ferramentas terapêuticas. Dessa forma, segundo os especialistas, a hipnoterapia é utilizada como auxílio para o tratamento de transtornos mentais e físicos, assim como para combater hábitos e sentimentos indesejáveis como a tristeza, angústia e solidão, indo direto na causa e não apenas nos sintomas apresentados.

Pesquisa Global Health Service Monitor, feita pela Ipsos em 34 países de todos os continentes mostra que atualmente, e principalmente depois da pandemia, a covid-19 ainda é uma grande preocupação para 62% das pessoas que responderam a pesquisa.

No Brasil, o estudo contou com a participação de mil pessoas que responderam ao levantamento por telefone e pela internet, de todas as classes sociais e regiões do país.

De acordo com a pesquisa, a saúde mental em 2018 era uma preocupação lada apenas 18% dos brasileiros que diziam que tópicos como depressão e ansiedade eram fontes de inquietude.

Em 2019 o percentual subiu para 27%, em 2021 saltou para 40% e em 2022 saltou para 49%, ou seja, uma elevação de 2,7 vezes em quatro anos. Para se ter uma ideia, segundo a pesquisa, na comparação com outros países o Brasil está entre aqueles em que a preocupação com a saúde mental atinge níveis mais altos.

Desafio – A reportagem do JDL aceitou o desafio e foi ao consultório da psicanalista Regiane Aguilar, na região central de São Sebastião para se submeter ao procedimento da hipnose clínica e saber mais dos benefícios que a técnica pode trazer para o autoconhecimento. “A psicanálise nos diz que desde a nossa concepção vamos construindo nossos padrões de comportamento, nossa personalidade, que eu chamo de personagem e que depois descobrimos que não é verdade”, diz a psicanalista.

A especialista se refere ao fato que essa “construção” é feita com informações que cada um de nós tem ao nosso e é influenciada por aqui que vemos, ouvimos e sentimos a partir da primeira infância. “É como se nós nascêssemos uma folha em branco, limpo, nós temos uma essência, uma missão de vida e vamos adquirindo um padrão de comportamento da sociedade, que vai se reprimindo, vai se perdendo”, ela explica.

Durante aproximadamente duas horas, dependendo da necessidade do paciente, a psicanalista divide a sessão em dois momentos: no primeiro deles, realiza uma avaliação conversando e sabendo das necessidades de cada um para depois iniciar a hipnose. “Existem duas formas de acessar o subconsciente: as ferramentas da hipnose clínica ou através da respiração”, disse ela. “É como se fosse um despertar de consciência”.

Com a reportagem do JDL, a psicanalista explicou os procedimentos necessários para entrar no estado hipnótico e, desde então, a impressão que se tem conscientemente é de ir para outro espaço e tempo, para outra dimensão.

Mais informações, dúvidas e agendamentos por Whatsapp (11) 97569-2929.

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