Adolescente pode ter sido baleado por engano em Caraguatatuba; “alvo” seria amigo que já trabalhou para o tráfico

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Marcello Veríssimo

A Polícia Civil, em Caraguatatuba, investiga o assassinato do adolescente G.H.A, 15, na madrugada do último sábado (5), no Jardim Tarumã, região sul do município.

De acordo com a polícia, G teria sido baleado por homens que passaram atirando quando ele estava com I.F.S, 16, em frente a sua casa localizada na rua Dois. Os assassinos estariam em um veículo modelo hatch cinza aparentando ser um Ford Ka, que fugiu rumo ignorado.

A polícia informou que G.H.A foi atingido no tórax. I.F.S. colocou o amigo ferido em uma bicicleta e o conduziu até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região sul.

O amigo disse à polícia que nas proximidades da escola estadual Professor ngelo Barros de Araújo, no Porto Novo, também na região sul o G não resistiu aos ferimentos e morreu.

Era por volta das 3h quando uma viatura da PM foi deslocada para atender a ocorrência. Uma viatura do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também foi acionada para o atendimento à vítima e constatou o óbito de G ainda na calçada em frente a escola.

De acordo com a polícia, os disparos atingiram o lado esquerdo do tórax. A perícia técnica também esteve no local.

Até agora a polícia já apurou imagens das câmeras de monitoramento nos arredores do local do crime, mas nada foi localizado para explicar o assassinato.

O corpo do adolescente foi levado ao IML(Instituto Médico Legal) e em seguida, seria liberado para a família.

Em depoimento, I.F.S disse que o amigo pode ter sido assassinado por engano. Ele disse que G era uma pessoa boa e não fazia mal a ninguém.

I.F. também disse que os tiros seriam para ele. De acordo com o adolescente, o assassino pode ser do bairro Barranco Algo, também na região sul. I confessou que já trabalhou em biqueiras no Travessão e Perequê-Mirim. O jovem disse que existe um conflito entre traficantes desses bairros pelo controle dos pontos de venda de drogas.

O homicídio foi registrado na delegacia do centro de Caraguatatuba. O caso vai investigado pelo delegado Bruno de Azevedo Aragão.

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