Regata Volta à Ilha é um desafio emocionante para os competidores

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Marcello Veríssimo

Emocionante e imprevisível. A Regata Volta à Ilhabela válida foi a oportunidade para o veleiro caiçara KAT Technologies chegar ao topo do pódio na 23ª Copa Mitsubishi depois de cinco anos. A regata terminou na noite deste domingo (26).

O veleiro oceano é prata da casa Pindá Iate Clube de Ilhabela.

Com o título deste ano, o KAT se torna pentacampeão no torneio.

E para chegar a vitória, o KAT não precisou ser o campeão da regata, ficando em terceiro. O fita azul, primeiro barco a cruzar a linha de chegada, foi o Argos, de Ubatuba, após mais de 8 horas de prova.

Pelas regras da competição a vitória no percurso de 50 milhas, aproximadamente 90km, foi do veleiro Bravo, do Iate Clube de Santos (ICS), com 9h20 de regata.

O retrospecto do barco de Ilhabela, porém, manteve sua regularidade nas quatro etapas deste ano. A tripulação terminou a competição dez vitórias nas 23 regatas que participou, somando 25 pontos perdidos, incluindo seis descartes.

A regata em homenagem ao velejador neozelandês Peter Blake, que é tradicionalmente conhecida por seu percurso de longa distância, neste ano teve um ingrediente a mais que faz parte do esporte: o mau tempo.

As 37 tripulações largaram às 12h30 do sábado (25) rumo ao norte do Canal de São Sebastião, debaixo de forte chuva e um fraco vento sul de apenas seis nós.

Durante a regata 13 veleiros abandonaram a prova.

Longa distância

Para se ter uma ideia das dimensões da regata Volta à Ilha, o primeiro barco a cruzar a linha de chegada, que foi o veleiro Argos de Ubatuba, completou o percurso às 20h05m44, após 8h05m44 de regata.

O último veleiro a completar a prova foi o Kapalua, também de Ubatuba, às 8h20 deste domingo, depois de 19h50 competindo.

O recorde da regata permanece com o veleiro Montecristo, de Ubatuba, com 6h05m12, tempo estabelecido em 2014.

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