“Não pegamos leve com Bob”, diz filho de Marley sobre polêmicas em torno do filme já em cartaz no Brasil

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Marcello Veríssimo

“Minha vida é para as pessoas”. A frase do rei do reggae Bob Marley tenta reproduzir o sentimento por trás da citação.

É o que disse Ziggy Marley, 55, o primogênito de Bob em entrevista a um seleto grupo de jornalistas brasileiros para divulgar o longa “Bob Marley — One love”, que já está em cartaz nos cinemas do país.

A reportagem do JDL não conseguiu confirmar se o filme estreou no Centerplex, do Serramar Shopping, em Caraguá.

O filme é dirigido por Reinaldo Marcus Green e nasceu do desejo da família Marley de levar para a telona as mensagens da lenda do reggae, que morreu em 1981, aos 36 anos, vítima de um melanoma. “Queríamos contar a história de Bob, mas não a narrativa tradicional, quando nasceu, como morreu. Não é sobre como meu pai se tornou uma grande estrela, mas sobre encontrar seu propósito na vida”, contou Ziggy Marley.

O filho mais velho disse que o recorte escolhido para o filme mostra um momento transformador da vida de Bob, além das músicas. “Entre 1976 e 1978, após sofrer uma tentativa de assassinato. Foi um período de fortes experiências, que moldaram sua visão de mundo. Você não precisa saber cada detalhe de uma pessoa para sacar quem ela é”.

Ziggy Marley é produtor do filme ao lado da mãe, Rita Marley, da irmã, Cedella Marley, e da esposa, Orly Marley. Ele foi essencial na escolha do elenco e do diretor da obra.

Marley disse aos jornalistas que o envolvimento da família não significa que “One Love” deixou de lado as facetas mais polêmicas do artista. “Não pegamos leve com Bob Marley. Pegamos pesado. Mas é como seu som: pode ser duro, mas é um “duro leve””, ele disse.
“Quero que as pessoas conheçam os diferentes lados do meu pai. Bem humorado, perigoso, emocionado, ciumento… tudo isso está no filme”.

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