Após anos de soberania, surfistas brasileiros correm risco de corte em Margaret River

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Marcello Veríssimo

Pela primeira vez após anos de soberania os surfistas da chamada tempestade brasileira, ou Brazilian Storm para os gringos, estão diante o risco iminente de eliminação da fase final no Mundial da WSL (World Surf League), que reúne os atletas da elite do surfe na atualidade.

É que a etapa australiana de
Margaret River, que começou nesta quarta-feira (10), marca a última fase antes do corte até o fim da temporada.

Depois, segundo a Liga Mundial, o CT passa a ter 22 surfistas no masculino e 10 no feminino.

Em River, o cenário não está favorável para os brasileiros, incluindo os surfistas de São Sebastião. Os irmãos Samuel e Miguel Pupo, de Maresias, iniciam a etapa com notas abaixo da linha de corte no ranking. Além deles, Caio Ibelli e Deivid Silva também estão nesta situação.

O tricampeão mundial e um dos nomes mais badalados do surfe Gabriel Medina estreou na Austrália com uma vantagem que, por enquanto, o deixa fora do corte, assim como Ítalo Ferreira e Yago Dora, no masculino, além de Tatiana Weston-Webb e Luana Silva, no feminino.

A primeira chamada para Margaret River começou às 20h pelo horário de Brasília, lembrando da diferença do fuso horário australiano.
Medina foi o campeão em River no ano passado. O retrospecto na WSL mostra que o Brasil manteve sua hegemonia vencendo sete das nove últimas temporadas. Três dos títulos são de Medina, dois de Filipinho Toledo, um de Ítalo Ferreira e um de Adriano de Souza.

Colocados

Mais bem colocados no ranking, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Yago Dora precisam chegar às quartas de final em River para não depender de outros resultados.

Já os irmãos Pupo e Deivid Silva, no pior dos cenários, precisam chegar às semifinais para evitar o corte, diz a imprensa especializada.

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