Justiça condena Luisa Mell e desembargadora fala em “enriquecimento ilícito” diante sofrimento dos animais 

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Marcello Veríssimo

A moradora de São Sebastião, Gabriela Bueno, é uma das centenas de milhares de pessoas que estão comentando na internet a condenação da ativista em defesa dos animais Luisa Mell, que segue reclusa.

Em um novo julgamento, no último dia 14, de um dos diversos escândalos que Luísa tem seu nome envolvido nos últimos meses, a decisão da desembargadora Márcia Monassi, da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, reduziu o valor da indenização e manteve a decisão que Luísa Mell remova todas as publicações sobre o caso nas redes sociais.

O caso em questão aconteceu em novembro de 2016 quando Luisa Mell liderou uma invasão a uma residência no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo para resgatar uma cadela que supostamente era submetida a maus tratos. Na realidade, o animal tinha câncer.

De acordo com a Justiça, a ativista usou um chaveiro para arrombar a porta da casa. A dona do imóvel não estava em casa no momento da invasão.

Anteriormente já condenada em primeira instância, a ativista e o instituto que levava seu nome foram condenados a pagar R$ 60 mil de indenização.

Bastante contundente em seus argumentos, a desembargadora disse que a redução no valor da indenização é para não “prestigiar a proibição do enriquecimento ilícito”.

O voto favorável foi seguido pelos desembargadores Rodolfo Pellizari e Clara Maria Araújo Xavier.

Justiça

Para Gabriela, que também se viu envolvida nas articulações de Luisa Mell no caso do canil que ela mantinha em São Sebastião e dos animais que foram levados pelo instituto, a Justiça foi feita. “Ela está sendo desmascarada, muito mais ainda vai aparecer”. “Todos nós somos vítimas da má fé, da boa moça senhora Luisa Mell”.

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