Marcello Veríssimo

A tecnologia como forma de combater um inimigo poderoso e invisível. Esse é o objetivo da secretaria de Saúde, em São Sebastião, que anunciou nesta semana o uso de uma plataforma de geoprocessamento para produção de mapas com o foco de identificar a localização precisa dos casos positivos de dengue na cidade.

De acordo com as mais recentes atualizações, o município soma 1.725 positivos, além de outros 299 sob investigação e duas mortes suspeitas.

Com o uso da plataforma, uma forma de facilitar o trabalho dos agentes, no locais com maior incidência de casos são enviadas equipes para o controle dos criadouros. O coordenador técnico do controle de endemias, Edwil Bernardi Piva, disse que a nova plataforma é uma ferramenta importante no trabalho contra o avanço do Aedes aegypti. “Já usamos este geoprocessamento aqui em São Sebastião há cinco anos. E nos ajuda demais, pois, assim, conseguimos ter com precisão informações atualizadas diariamente sobre os bairros”, afirma o coordenador.

A plataforma Geopixel Cidades fornece dados, que, com base neles, possibilitam às equipes da prefeitura traçar estratégias eficazes para impedir a proliferação do mosquito. A partir daí, os locais considerados mais críticos passam a receber as equipes chamadas de controle e eliminação de criadouros, nebulização costal e nebulização veicular, de acordo com o perfil identificado em cada região da cidade.

O trabalho de geoprocessamento, segundo a Sesau, é feito com o auxílio de ferramentas como o Google Earth, o programa de geoprocessamento QGis e um software de geoprocessamento adquirido junto à Geopixel.

Com a ferramenta, os profissionais reúnem dados geográficos e cartográficos, imagens, fotografias de campo, dados tabulares, plantas e documentos. Assim, ainda segundo a prefeitura, os dados geográficos oficiais do município passam a ser armazenados em um único banco de dados de forma segura, o que possibilita o uso compartilhado e integrado entre as secretarias do município.

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