Marcello Veríssimo

A Petrobrás anunciou nesta terça-feira (13) redução no preço médio do gás de cozinha – gás liquefeito de petróleo (GLP) junto às distribuidoras. O valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03, o que representa queda de 4,7%.

De acordo com a Petrobrás, esta é a segunda redução consecutiva no preço do gás de cozinha. Em abril deste ano, houve redução de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham tendência de alta consecutivas.

Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.

Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Mas a estatal informou que
não é possível precisar o preço final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e a margem de lucro das distribuidoras.

Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas redução nos preços da gasolina, diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. De acordo com os especialistas, os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016.

Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.

Em nota, a Petrobras informou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. “De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor”, diz a Petrobras.

De acordo com o último levantamento divulgado pela Petrobras, realizado entre 28 de agosto e 3 de setembro, o botijão de gás de 13 kg estava custando ao consumidor em média R$ 111,57. A estatal calcula ser responsável apenas por 49,2% desse valor. Atualmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS), tributo estadual, responde por 10,6%. O restante do preço é de responsabilidade das distribuidoras, que leva em conta os gastos logísticos e a margem de lucro.

By srneto

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